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Brasil deve liderar expansão de investimento em TI em 2013

Crescimento vem graças aos investimentos para os eventos esportivos dos próximos anos e à exploração do pré-sal

TI: previsão da Associação Brasileira das Empresas de Software é que o faturamento do setor avance 14,55 neste ano, para US$469 bilhões de (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 08h49.

Rio de Janeiro - A indústria brasileira de tecnologia da informação (TI) deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013, graças aos investimentos para os eventos esportivos dos próximos anos e à exploração do pré-sal, de acordo com estimativas da associação do setor.

A previsão da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) é que o faturamento do setor avance 14,5 por cento neste ano, para 69 bilhões de dólares, disse à Reuters o presidente da entidade, Jorge Sukarie.

No ano passado, a indústria de TI do país movimentou 60,2 bilhões de dólares, crescimento de 10,9 por cento na comparação com o ano anterior, enquanto a média de crescimento mundial foi de 5,9 por cento.

Em termos absolutos, o Brasil ficou na sétima posição do ranking mundial de investimentos em TI ano passado, abaixo de Estados Unidos (638 bilhões de dólares), China (173 bilhões de dólares), Japão (172 bilhões de dólares), Reino Unido (110 bilhões de dólares), Alemanha (101 bilhões de dólares) e França (76 bilhões de dólares).

"Embora a economia brasileira não esteja respondendo, há investimentos a acontecer", disse Sukarie. "Há fatores a serem considerados, como os grandes eventos esportivos (Copa e Olimpíadas), além do pré-sal", declarou.

No ano passado, a maior parte do faturamento da indústria de TI no país permaneceu no segmento de hardware, que movimentou 35,3 bilhões de dólares, seguido por serviços, com 15,4 bilhões de dólares, e por software, com 9,4 bilhões de dólares.

"Esperamos que essa proporção mude. A tendência é que os segmentos de software e serviços ultrapassem a barreira de 50 por cento (do faturamento) até 2020", declarou Sukarie.


"O grau de maturidade da indústria de um país se mede quando este consegue fazer que os investimentos em software aumentem, porque a inteligência que move a inovação está mais no software", completou.

Segundo o executivo, a fatia maior do hardware na indústria de TI brasileira ocorre por conta do recente boom de venda de aparelhos, como tablets e smartphones no país.

A associação estima que, depois do Brasil, a indústria de TI que terá maior crescimento em 2013 será a da China, com avanço próximo aos 14 por cento. "A indústria chinesa ainda tem muitas perdas com a pirataria", declarou.

A média mundial de crescimento prevista para este ano é de 5,5 por cento, com base no levantamento feito pelo instituto IDC a pedido da Abes.

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Rio de Janeiro - A indústria brasileira de tecnologia da informação (TI) deve ter a maior taxa de crescimento do mundo em 2013, graças aos investimentos para os eventos esportivos dos próximos anos e à exploração do pré-sal, de acordo com estimativas da associação do setor.

A previsão da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) é que o faturamento do setor avance 14,5 por cento neste ano, para 69 bilhões de dólares, disse à Reuters o presidente da entidade, Jorge Sukarie.

No ano passado, a indústria de TI do país movimentou 60,2 bilhões de dólares, crescimento de 10,9 por cento na comparação com o ano anterior, enquanto a média de crescimento mundial foi de 5,9 por cento.

Em termos absolutos, o Brasil ficou na sétima posição do ranking mundial de investimentos em TI ano passado, abaixo de Estados Unidos (638 bilhões de dólares), China (173 bilhões de dólares), Japão (172 bilhões de dólares), Reino Unido (110 bilhões de dólares), Alemanha (101 bilhões de dólares) e França (76 bilhões de dólares).

"Embora a economia brasileira não esteja respondendo, há investimentos a acontecer", disse Sukarie. "Há fatores a serem considerados, como os grandes eventos esportivos (Copa e Olimpíadas), além do pré-sal", declarou.

No ano passado, a maior parte do faturamento da indústria de TI no país permaneceu no segmento de hardware, que movimentou 35,3 bilhões de dólares, seguido por serviços, com 15,4 bilhões de dólares, e por software, com 9,4 bilhões de dólares.

"Esperamos que essa proporção mude. A tendência é que os segmentos de software e serviços ultrapassem a barreira de 50 por cento (do faturamento) até 2020", declarou Sukarie.


"O grau de maturidade da indústria de um país se mede quando este consegue fazer que os investimentos em software aumentem, porque a inteligência que move a inovação está mais no software", completou.

Segundo o executivo, a fatia maior do hardware na indústria de TI brasileira ocorre por conta do recente boom de venda de aparelhos, como tablets e smartphones no país.

A associação estima que, depois do Brasil, a indústria de TI que terá maior crescimento em 2013 será a da China, com avanço próximo aos 14 por cento. "A indústria chinesa ainda tem muitas perdas com a pirataria", declarou.

A média mundial de crescimento prevista para este ano é de 5,5 por cento, com base no levantamento feito pelo instituto IDC a pedido da Abes.

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