Exame Logo

Brasil deve exportar US$ 168 bi em 2010, diz Barral

Por Ricardo Leopoldo São Paulo - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que o Brasil tem a meta de exportar US$ 168 bilhões em 2010, volume superior ao total de US$ 150 bilhões de exportações que deve ser registrado neste ano. Segundo ele, alguns fatores […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Ricardo Leopoldo

São Paulo - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que o Brasil tem a meta de exportar US$ 168 bilhões em 2010, volume superior ao total de US$ 150 bilhões de exportações que deve ser registrado neste ano. Segundo ele, alguns fatores serão importantes para determinar se o País alcançará tal objetivo, especialmente a velocidade de recuperação da economia internacional. "Hoje há lentidão da recuperação dos Estados Unidos e da Europa. O avanço - das vendas externas - dependerá da retomada das compras dos mercados importadores."

Veja também

Embora reconheça que o atual nível de câmbio é um fator que preocupa empresários e autoridades do governo, Barral ressaltou que a cotação do real ante o dólar norte-americano não é o único fator que determina o ritmo das exportações brasileiras. Ele mencionou que a acumulação de créditos tributários por este segmento de empresários é mais importante do que o câmbio.

Segundo o secretário, a Alemanha nos últimos 20 anos manteve a sua posição de uma das principais potências exportadoras, embora o marco alemão fosse uma divisa muito forte e o que continua ocorrendo hoje pelo seu substituto que é o euro, a moeda da União Europeia. "O país tem boa logística, não acumula créditos tributários, tem incentivos para os seus exportadores, exibe bons mecanismos de promoção comercial e realiza acordos internacionais."

No Brasil, segundo ele, o câmbio afeta os diversos setores produtivos de forma diferenciada. Ele pondera que os segmentos intensivos de mão de obra relacionados à indústria são geralmente mais afetados. Porém, destacou que empresas importadoras de insumos tendem a ser beneficiadas com o real forte. Ele mencionou que câmbio está favorecendo fabricantes de produtos eletrônicos e de aviões.

Barral ponderou ainda que o Brasil apresenta empresas de alta qualidade que estão se estabelecendo em mercados tradicionais, citando o caso da rede de restaurante de comida árabe Habib's que está ingressando em alguns países do Oriente Médio.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame