Economia

Brasil cai 11 posições em ranking de dinamismo global

Brasil cai forte no Índice de Dinamismo Global da Economist Intelligente Unit (EIU), enquanto China é catapultada do 20º para o 3º lugar,


	Av. Paulista, em São Paulo: crescimento baixo ajudou a derrubar o índice
 (André Porto/EXAME.com)

Av. Paulista, em São Paulo: crescimento baixo ajudou a derrubar o índice (André Porto/EXAME.com)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h51.

São Paulo - O Índice de Dinamismo Global divulgado ontem trouxe más notícias para o Brasil. No ano passado, quando 50 economias foram avaliadas, o país havia ficado no 31º lugar, com nota 55,1 de 100. Em 2013, ficou com nota 47,9 e caiu 11 posições, ficando em 42º lugar entre 60 economias.

O Índice está na sua segunda edição e é realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) em parceria com a consultoria Grant Thornton.

São analisados 22 indicadores em cinco categorias: ambiente operacional de negócios, ciência e tecnologia, trabalho e capital humano, ambiente de financiamento e economia e crescimento.

O topo do ranking ficou com a Austrália, que estava em 7º lugar no ano passado. Na vice-liderança está o Chile, que pulou nove posições.

Chama atenção a escalada da China, que foi catapultada do 20º lugar em 2012 para o 3º em 2013. Só as Filipinas subiram mais: 25 posições, do 46º lugar para o 21º. O terceiro maior crescimento foi o da Venezuela, que pulou do 50º para o 35º lugar.

As maiores quedas foram da Argentina (de 34º para 53º), Itália (de 38º para 57º) e Holanda (de 21º para 38º). A Grécia amargou o último lugar.

Brasil

O Brasil teve números inalterados nos quesitos ambiente operacional de negócios, qualidade da regulação do sistema financeiro e impostos corporativos. 

Houve queda nas taxas de crescimento de assinantes de banda larga, gasto com tecnologia de informação e consumo privado. 

Os índices que mais puxaram para baixo o resultado brasileiro, no entanto, foram a queda de crescimento, da produtividade e do valor das aquisições e fusões realizadas. A melhora mais evidente foi no crédito do setor privado como parcela do PIB: de 4% para 5%.

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