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Brasil busca oportunidades de negócios na reconstrução do Iraque

O ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, busca oportunidades de negócios para empresas brasileiras no Oriente Médio. Nesta segunda-feira (23/6), Furlan está no Kuwait. Participou de café da manhã com empresários e encontrou-se com integrantes do Ministério da Indústria e Comércio e da Câmara de Comércio e Indústria. Na pauta de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.

O ministro Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, busca oportunidades de negócios para empresas brasileiras no Oriente Médio. Nesta segunda-feira (23/6), Furlan está no Kuwait. Participou de café da manhã com empresários e encontrou-se com integrantes do Ministério da Indústria e Comércio e da Câmara de Comércio e Indústria. Na pauta de discussão, além de uma maior aproximação comercial com o país, a possibilidade de empresas brasileiras, em associação com empresas do Kuwait, participarem das obras de reconstrução do Iraque. Participa da comitiva do ministerial Juan Quirós, presidente da Agência de Promoção das Exportações do Brasil (Apex), que comanda uma missão com 22 empresários de 10 setores.

Na terça-feira (24/6), a comitiva estará em Riad, capital da Arábia Saudita, para se encontrar com integrantes do Ministério da Indústria e do Comércio do país e da Secretaria-Geral do Conselho dos Países do Golfo. Furlan e Quirós se reúnem com o presidente das Câmaras de Comércio Sauditas. Outro país a ser visitado nesta semana são os Emirados Árabes.

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O ministério espera incrementar as relações comerciais com os países do mundo árabe e recuperar o espaço perdido nos últimos 10 anos, após a primeira guerra no Golfo, em 1992. O comércio brasileiro com os países árabes ainda é significativo, mas teve uma queda a partir depois do conflito nos anos 90. O comércio brasileiro com o Oriente Médio em 1990 totalizou 5 bilhões de dólares e representou 19% das negociações do Brasil com o exterior. Em 1992, ano da guerra, caiu para 4 bilhões de dólares. Em 2002, os negócios entre os dois países ficaram 3,7 bilhões de dólares, com saldo favorável ao Brasil de 897 milhões de dólares. Os negócios com o Oriente Médio agora representaram 3% do total do comércio externo brasileiro. Até maio deste ano, os países árabes e o Brasil já fizeram negócios que somam 1,5 bilhão, com saldo favorável ao Brasil de 391 milhões de dólares.

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