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Brasil abre 826 mil vagas formais no 1º semestre

Resultado é o pior nestes períodos desde 2009, auge da crise internacional

Mulher segura pasta com currículo: no mês passado, foram abertas 123.836 vagas formais de trabalho, quase 72% a mais do que o volume visto em maio, de 72.028 empregos (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 14h57.

Brasília - Apesar de ter acelerado o passo em junho, o Brasil encerrou o primeiro semestre deste ano com a pior geração de empregos formais nestes períodos desde 2009, auge da crise internacional, deixando ainda mais evidente o momento delicado da economia.

Entre janeiro e junho passados, foram abertas 826.168 vagas com carteira assinada no país, o mais baixo desempenho em primeiro semestre desde 2009, quando foram criados 510.984 postos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira.

Só no mês passado, foram abertas 123.836 vagas formais de trabalho, quase 72 por cento a mais do que o volume visto em maio, de 72.028 empregos. O resultado do mês passado também foi melhor do que o visto um ano antes, de 120.440 postos, nos dados sem ajustes.

Um dos principais responsáveis pela sustentação da economia, o mercado de trabalho brasileiro tem dado sinais de cansaço, afetado pelo mau desempenho da atividade, que ainda não conseguiu mostrar recuperação sólida.

Em maio, no último dado disponível, a taxa de desemprego mostrou resistência ao se manter em 5,8 por cento, marcando o quinto mês sem queda, ao mesmo tempo em que o rendimento da população recuou pelo terceiro mês seguido.

No lado da atividade, o governo piorou a previsão de crescimento para este ano a 3 por cento, ante 3,5 por cento, mas o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a expansão poderá ficar entre 2,5 e 3 por cento.

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Só no mês passado, foram abertas 123.836 vagas formais de trabalho, quase 72 por cento a mais do que o volume visto em maio, de 72.028 empregos. O resultado do mês passado também foi melhor do que o visto um ano antes, de 120.440 postos, nos dados sem ajustes.

Um dos principais responsáveis pela sustentação da economia, o mercado de trabalho brasileiro tem dado sinais de cansaço, afetado pelo mau desempenho da atividade, que ainda não conseguiu mostrar recuperação sólida.

Em maio, no último dado disponível, a taxa de desemprego mostrou resistência ao se manter em 5,8 por cento, marcando o quinto mês sem queda, ao mesmo tempo em que o rendimento da população recuou pelo terceiro mês seguido.

No lado da atividade, o governo piorou a previsão de crescimento para este ano a 3 por cento, ante 3,5 por cento, mas o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a expansão poderá ficar entre 2,5 e 3 por cento.

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