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BNDES deve crescer 15% na área de infraestrutura

A área deverá assumir um portfólio maior dentro do banco, segundo diretor

Sede do BNDES: os desembolsos totais do banco somaram R$ 190,4 bi (Divulgação/BNDES)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 14h32.

Rio - A moderação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), prevista no discurso de diversas autoridades do governo desde o ano passado, passará ao largo do setor de infraestrutura .

Segundo o diretor de Infraestrutura do BNDES, Roberto Zurli, a área de infraestrutura do banco de fomento deverá liberar neste ano 15% mais em relação a 2013, para projetos de logística e energia elétrica.

"A área de infraestrutura deverá assumir um portfólio maior dentro do banco", afirmou Zurli nesta quinta-feira, pouco antes de participar de debates durante o Global Infrastructure Initiative (GII), encontro internacional promovido pela consultoria McKinsey, no Rio.

Os desembolsos totais do BNDES somaram R$ 190,4 bilhões ano passado, mas, no segundo semestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que o valor poderia cair para R$ 150 bilhões neste ano.

Em fevereiro, a instituição de fomento anunciou o ajustes de taxas e prazos para dar prioridade a algumas áreas, incluindo infraestrutura.

No ano passado, o BNDES liberou R$ 62,2 bilhões para projetos de infraestrutura como um todo, mas o valor inclui segmentos que ficam fora alçada da área de infraestrutura, no organograma operacional do banco - como projetos de saneamento básico e transportes urbanos.

Na infraestrutura, os projetos de destaque, segundo Zurli, são os três primeiros aeroportos concedidos à iniciativa privada - Viracopos, em Campinas, Brasília e Guarulhos - e as cinco rodovias federais leiloadas no fim do ano passado.

Sobre a possibilidade de atrair os bancos privados no financiamento à infraestrutura, Zurli afirmou que de metade a dois terços dos valores devem ser emprestados diretamente pelo BNDES. O restante será repassado por bancos parceiros.

A participação direta do setor privado deverá ficar restrita ao mercado de capitais, por meio da debêntures de infraestrutura. Zurli prevê entre 10% e 15% de participação desses títulos no financiamento dos projetos que chegam ao BNDES.

Para isso, o banco seguirá dando incentivos a emissões, incluindo a criação de um fundo para comprar esses papéis.

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Rio - A moderação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), prevista no discurso de diversas autoridades do governo desde o ano passado, passará ao largo do setor de infraestrutura .

Segundo o diretor de Infraestrutura do BNDES, Roberto Zurli, a área de infraestrutura do banco de fomento deverá liberar neste ano 15% mais em relação a 2013, para projetos de logística e energia elétrica.

"A área de infraestrutura deverá assumir um portfólio maior dentro do banco", afirmou Zurli nesta quinta-feira, pouco antes de participar de debates durante o Global Infrastructure Initiative (GII), encontro internacional promovido pela consultoria McKinsey, no Rio.

Os desembolsos totais do BNDES somaram R$ 190,4 bilhões ano passado, mas, no segundo semestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que o valor poderia cair para R$ 150 bilhões neste ano.

Em fevereiro, a instituição de fomento anunciou o ajustes de taxas e prazos para dar prioridade a algumas áreas, incluindo infraestrutura.

No ano passado, o BNDES liberou R$ 62,2 bilhões para projetos de infraestrutura como um todo, mas o valor inclui segmentos que ficam fora alçada da área de infraestrutura, no organograma operacional do banco - como projetos de saneamento básico e transportes urbanos.

Na infraestrutura, os projetos de destaque, segundo Zurli, são os três primeiros aeroportos concedidos à iniciativa privada - Viracopos, em Campinas, Brasília e Guarulhos - e as cinco rodovias federais leiloadas no fim do ano passado.

Sobre a possibilidade de atrair os bancos privados no financiamento à infraestrutura, Zurli afirmou que de metade a dois terços dos valores devem ser emprestados diretamente pelo BNDES. O restante será repassado por bancos parceiros.

A participação direta do setor privado deverá ficar restrita ao mercado de capitais, por meio da debêntures de infraestrutura. Zurli prevê entre 10% e 15% de participação desses títulos no financiamento dos projetos que chegam ao BNDES.

Para isso, o banco seguirá dando incentivos a emissões, incluindo a criação de um fundo para comprar esses papéis.

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