BNDES continuará liberando crédito robusto, diz Mantega
Governo Dilma renovou e ampliou medidas de estímulo à economia, que incluem investimentos do banco
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2012 às 12h33.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) vai continuar liberando grandes volumes de crédito, conforme anunciado na quarta-feira pelo governo na renovação e ampliação de medidas de estímulo à economia.
O ministro disse que parte da inadimplência no país é causada pela restrição de crédito imposta pelos bancos, mas ponderou que ela está caindo. "A queda da Selic para patamares quase civilizados vai estimular o mercado de dívida privada", afirmou, citando que, nos últimos anos, esse mercado ficou "atrofiado". "No Brasil, os títulos privados corporativos representam apenas 0,4% do PIB."
O ministro disse ainda que a nova política cambial também é importante nesse processo. "O câmbio estava valorizado e praticamos uma política de desvalorização para tornar o real mais competitivo", afirmou. "Já são quatro meses com dólar acima de R$ 2, uma situação que vai se consolidando."
Mantega disse que os concorrentes do país têm manipulado o câmbio para baratear seus produtos em até 40%. "Não por produtividade ou competência, mas situação cambial", afirmou. "Continuaremos trabalhando na direção de termos um real desvalorizado para dar competitividade às nossas empresas." Ele disse, ainda, que o déficit nominal do Brasil continuará caindo com a ajuda da taxa de juros, enquanto em outros países a situação é de piora.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) vai continuar liberando grandes volumes de crédito, conforme anunciado na quarta-feira pelo governo na renovação e ampliação de medidas de estímulo à economia.
O ministro disse que parte da inadimplência no país é causada pela restrição de crédito imposta pelos bancos, mas ponderou que ela está caindo. "A queda da Selic para patamares quase civilizados vai estimular o mercado de dívida privada", afirmou, citando que, nos últimos anos, esse mercado ficou "atrofiado". "No Brasil, os títulos privados corporativos representam apenas 0,4% do PIB."
O ministro disse ainda que a nova política cambial também é importante nesse processo. "O câmbio estava valorizado e praticamos uma política de desvalorização para tornar o real mais competitivo", afirmou. "Já são quatro meses com dólar acima de R$ 2, uma situação que vai se consolidando."
Mantega disse que os concorrentes do país têm manipulado o câmbio para baratear seus produtos em até 40%. "Não por produtividade ou competência, mas situação cambial", afirmou. "Continuaremos trabalhando na direção de termos um real desvalorizado para dar competitividade às nossas empresas." Ele disse, ainda, que o déficit nominal do Brasil continuará caindo com a ajuda da taxa de juros, enquanto em outros países a situação é de piora.