Bill Gates adverte que "brexit" deixará país menos atrativo
O homem mais rico do mundo, que investiu cerca de US$ 1 bi em iniciativas no Reino Unido, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2016 às 08h43.
Londres - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira no jornal "The Times".
Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.
"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.
"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.
Gates afirmou que, em caso de "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para os que são necessários parcerias".
O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas benéficas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais".
"A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.
O discurso do magnata coincide com a publicação pela empresa de consultoria Charterhouse Research de uma pesquisa que indica que 62% das grandes empresas -que têm um faturamento superior a 25 milhões de libras (32 milhões de euros) anuais- acreditam que o "brexit" prejudicaria a economia.
A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.
Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.
A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após a morte ontem da deputada trabalhista Jo Cox, que faleceu após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra.
Londres - O empresário e filantropo americano Bill Gates advertiu que o Reino Unido será um lugar "menos atrativo para fazer negócios e investir" se sair da União Europeia (UE), em carta divulgada nesta sexta-feira no jornal "The Times".
Em sua carta, o homem mais rico do mundo, que investiu em torno de US$ 1 bilhão em diversas iniciativas no país, ressaltou a importância de poder ter acesso ao mercado único europeu e influenciar na tomada de decisões em Bruxelas.
"Os investimentos no Reino Unido fazem sentido pelos ativos únicos que tem, como excelentes universidades com um grande legado em ciência e inovação, empresas de saúde líderes como GlaxoSmithKline e acesso ao mercado único", escreveu.
"Embora eventualmente seja um assunto que deve ser decidido pelo povo britânico, é claro para mim que se o Reino Unido decidir sair da UE, será um lugar substancialmente menos atrativo para fazer negócios e investir", afirma.
Gates afirmou que, em caso de "brexit" (saída do Reino Unido da UE), seria mais complicado recrutar as pessoas adequadas de todo o continente e "mais difícil obter o financiamento necessário para bens públicos como novos remédios e soluções de energia limpa, para os que são necessários parcerias".
O fundador da Microsoft, que investe sua fortuna em causas benéficas, ressaltou a capacidade negociadora do Reino Unido em Bruxelas e sua influência em "debates cruciais".
"A Europa é mais forte com o Reino Unido dentro e o Reino Unido é mais forte, mais próspero e mais influente como membro da União Europeia", concluiu.
O discurso do magnata coincide com a publicação pela empresa de consultoria Charterhouse Research de uma pesquisa que indica que 62% das grandes empresas -que têm um faturamento superior a 25 milhões de libras (32 milhões de euros) anuais- acreditam que o "brexit" prejudicaria a economia.
A saída da UE preocupa menos os empreendedores e os pequenos negócios, e, segundo este estudo, só 34% das firmas com um faturamento inferior a 100 mil libras por ano (127 mil euros) opinaram que seria contraproducente.
Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em um histórico referendo se querem permanecer ou sair da União Europeia.
A campanha prévia à consulta foi suspensa temporariamente como demonstração de respeito após a morte ontem da deputada trabalhista Jo Cox, que faleceu após ser atingida por disparos feitos por um homem em uma rua de Birstall, no norte da Inglaterra.