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BCE pretende reduzir medidas excepcionais por liquidez

Devem ser reduzidos os gigantescos empréstimos emitidos recentemente aos bancos

O presidente do BCE, Mario Draghi, tem reforçado a ideia de que as operações de injeção de liquidez nos mercados são temporárias, mas não disseram até quando vão durar (Emily Wabitsch/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 13h14.

Berlim - O Banco Central Europeu (BCE) pretende reduzir gradativamente a realização de medidas excepcionais a favor dos bancos, como os gigantescos empréstimos emitidos recentemente para incentivar a liquidez dos mercados, declarou o alemão Jörg Asmussen, membro do diretório.

"O momento da retirada (do BCE) depende da evolução dos mercados financeiros", disse Asmussen ao jornal Die Zeit, segundo uma cópia da entrevista divulgada antecipadamente. "Está claro que ainda é cedo para iniciar esse processo, mas vamos começar a preparar cuidadosamente a saída", disse Asmussen em uma entrevista que aparecerá na quinta-feira na impressa alem.

Asmussen se refere às medidas excepcionais adotadas desde o início da crise da dívida pelo BCE para apoiar os bancos da zona do euro, em particular, a disposição da liquidez a baixo custo. O BCE já emprestou 1 trilhão de euros aos bancos desde dezembro, em duas operações sem precedentes com vencimento a três anos.

O BCE e seu presidente, Mario Draghi, têm reforçado a ideia de que as operações de injeção de liquidez nos mercados são temporárias, mas não disseram até quando elas irão durar.

Segundo Asmussen, os Estados da zona do euro devem aproveitar esta calma para realizar de maneira decisiva as reformas necessárias.

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Berlim - O Banco Central Europeu (BCE) pretende reduzir gradativamente a realização de medidas excepcionais a favor dos bancos, como os gigantescos empréstimos emitidos recentemente para incentivar a liquidez dos mercados, declarou o alemão Jörg Asmussen, membro do diretório.

"O momento da retirada (do BCE) depende da evolução dos mercados financeiros", disse Asmussen ao jornal Die Zeit, segundo uma cópia da entrevista divulgada antecipadamente. "Está claro que ainda é cedo para iniciar esse processo, mas vamos começar a preparar cuidadosamente a saída", disse Asmussen em uma entrevista que aparecerá na quinta-feira na impressa alem.

Asmussen se refere às medidas excepcionais adotadas desde o início da crise da dívida pelo BCE para apoiar os bancos da zona do euro, em particular, a disposição da liquidez a baixo custo. O BCE já emprestou 1 trilhão de euros aos bancos desde dezembro, em duas operações sem precedentes com vencimento a três anos.

O BCE e seu presidente, Mario Draghi, têm reforçado a ideia de que as operações de injeção de liquidez nos mercados são temporárias, mas não disseram até quando elas irão durar.

Segundo Asmussen, os Estados da zona do euro devem aproveitar esta calma para realizar de maneira decisiva as reformas necessárias.

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