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BCE avalia estender estímulos em menores volumes, dizem fontes

Responsáveis pela política econômica na zona do euro deverão decidir em 26 de outubro se vão prolongar os estímulos

BCE: maior debate provavelmente será sobre se o programa de estímulos deverá continuar sem uma data para acabar (Foto/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 06h44.

Washington - Formuladores de políticas do Banco Central Europeu ( BCE ) concordam amplamente em prorrogar compras de ativos em um menor volume em seu encontro de outubro para discutir política econômica, com visões que convergem em uma extensão por nove meses, disseram à Reuters cinco pessoas com conhecimento direto do assunto.

Com um programa de compra de ativos que deve expirar ao final do ano, os responsáveis pela política econômica deverão decidir em 26 de outubro se vão prolongar os estímulos, tendo que conciliar o maior crescimento econômico do bloco em uma década com uma taxa de inflação que tem ficado abaixo da meta de quase 2 por cento do BCE por anos.

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O próximo movimento, ainda em discussão, terá como objetivo dar um sinal tanto sobre a necessidade de cortar o apoio devido ao forte crescimento quanto ao mesmo tempo mostrar compromisso com a acomodação por um longo período de tempo, disseram as fontes.

O maior debate provavelmente será sobre se o programa deverá continuar sem uma data para acabar, dando ao BCE flexibilidade para prorrogá-lo de novo, ou enviar um sinal firme sobre seu fim, disseram as fontes.

Enquanto os "hawkish" querem um sinal do BCE sobre sua intenção de reduzir e acabar com as compras, os mais "dovish" querem ao menos algum tipo de flexibilidade como a que o banco possui agora para seguir com as compras em caso de as perspectivas piorarem.

"Se isso ficará em aberto ou se haverá algo fechado sobre o fim será o maior debate", disse uma das fontes. "Posso ver um acordo em que manteríamos como está agora, com uma data que poderíamos estender novamente, se necessário".

O montante exato das compras ainda está em discussão, com visões que variam entre 25 bilhões de euros e 40 bilhões de euros por mês, mas as fontes disseram que há um consenso de que elas precisam ser fortemente reduzidas ante o atual nível de 60 bilhões de euros.

O BCE recusou-se a comentar. As fontes disseram que não foram feitas propostas formais.

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