BC muda projeção de inflação de 2011 para 6,5%
O cenário de referência do BC considera a manutenção do dólar a R$ 1,80 e da taxa Selic em 11% ao ano durante todo o horizonte de previsão
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 08h40.
São Paulo - O Banco Central revisou hoje sua projeção de inflação em 2011, no cenário de referência, para 6,5%. O valor, divulgado no Relatório de Inflação do quarto trimestre, é 0,1 ponto porcentual superior à previsão anterior de 6,4% da autoridade monetária para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano. O cenário de referência do BC considera a manutenção do dólar a R$ 1,80 e da taxa Selic em 11% ao ano durante todo o horizonte de previsão.
Se a estimativa se confirmar, o governo terá conseguido manter a inflação dentro do teto da meta em 2011, cujo centro é de 4,5%, mas com um intervalo de tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Desta forma, o presidente do BC, Alexandre Tombini, não precisará enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando um descumprimento dessa missão da autoridade monetária.
O documento pondera, no entanto, que as chances de a inflação em 2011 superar o teto da meta, de 6,5%, ainda são de 54% no cenário de referência. O valor é superior à probabilidade de 45% prevista no relatório anterior. Já o mercado acredita que a inflação deve sim estourar a meta e encerrar o ano em 6,52%, segundo a última pesquisa Focus.
São Paulo - O Banco Central revisou hoje sua projeção de inflação em 2011, no cenário de referência, para 6,5%. O valor, divulgado no Relatório de Inflação do quarto trimestre, é 0,1 ponto porcentual superior à previsão anterior de 6,4% da autoridade monetária para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano. O cenário de referência do BC considera a manutenção do dólar a R$ 1,80 e da taxa Selic em 11% ao ano durante todo o horizonte de previsão.
Se a estimativa se confirmar, o governo terá conseguido manter a inflação dentro do teto da meta em 2011, cujo centro é de 4,5%, mas com um intervalo de tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Desta forma, o presidente do BC, Alexandre Tombini, não precisará enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando um descumprimento dessa missão da autoridade monetária.
O documento pondera, no entanto, que as chances de a inflação em 2011 superar o teto da meta, de 6,5%, ainda são de 54% no cenário de referência. O valor é superior à probabilidade de 45% prevista no relatório anterior. Já o mercado acredita que a inflação deve sim estourar a meta e encerrar o ano em 6,52%, segundo a última pesquisa Focus.