BC inglês está dividido sobre afrouxamento monetário
Ata da reunião do Banco da Inglaterra mostrou que as autoridades discordaram sobre o impacto exato de sua compra de ativos
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 07h56.
Londres - As autoridades do Banco da Inglaterra discordaram sobre o impacto exato de sua compra de ativos e sobre os argumentos a favor de mais afrouxamento monetário, mostrou nesta quarta-feira a ata da reunião do banco central de 7 e 8 de novembro.
Era esperado que a decisão do BC inglês de não injetar mais dinheiro na frágil economia do país fosse apertada e potencialmente influenciada pela decisão de devolver ao Ministério das Finanças cerca de 35 bilhões de libras em juros pagos sobre os gilts (títulos do governo britânico) que comprou até agora.
"As visões diferem sobre o impacto exato das compras de ativos do MPC (Comitê de Política Monetária) ... Uma situação pode acontecer para mais afrouxamento nas condições monetárias", afirmou a ata, destacando que o resultado pode ser ampliado sem aumentar ainda mais a pressão inflacionária, entre outros argumentos.
"Membros diferentes expressaram pesos diferentes sobre esses argumentos." David Miles foi o único membro do Comitê a votar por mais "quantitative easing" (QE) este mês, pedindo mais 25 bilhões de libras.
Quando o acordo do Tesouro foi anunciado, o presidente do BC, Mervyn King, disse que isso se equiparava a um afrouxamento modesto da política monetária. O banco central também definiu que os futuros pagamentos de juros voltarão para o Tesouro para diminuir a dívida.
Na coletiva de imprensa sobre o Relatório de Inflação na semana passada, King deixou a porta aberta para outra rodada de compra de títulos, dizendo que a Grã-Bretanha enfrenta anos de crescimento econômico fraco.
Mas, disse ele, a política monetária só pode ajudar a economia a ajustar-se ao novo mundo pós-crise financeira de redução de dívida e crescimento fraco.
Além disso, as últimas previsões do BC mostraram que a inflação deve ficar significativamente mais alta nos próximos 18 meses em relação ao esperado em agosto, apresentando uma barreira para mais estímulo monetário.
A inflação atingiu o maior nível em cinco meses de 2,7 por cento em outubro, depois de um aumento em taxas universitárias e nos preços dos alimentos.
Londres - As autoridades do Banco da Inglaterra discordaram sobre o impacto exato de sua compra de ativos e sobre os argumentos a favor de mais afrouxamento monetário, mostrou nesta quarta-feira a ata da reunião do banco central de 7 e 8 de novembro.
Era esperado que a decisão do BC inglês de não injetar mais dinheiro na frágil economia do país fosse apertada e potencialmente influenciada pela decisão de devolver ao Ministério das Finanças cerca de 35 bilhões de libras em juros pagos sobre os gilts (títulos do governo britânico) que comprou até agora.
"As visões diferem sobre o impacto exato das compras de ativos do MPC (Comitê de Política Monetária) ... Uma situação pode acontecer para mais afrouxamento nas condições monetárias", afirmou a ata, destacando que o resultado pode ser ampliado sem aumentar ainda mais a pressão inflacionária, entre outros argumentos.
"Membros diferentes expressaram pesos diferentes sobre esses argumentos." David Miles foi o único membro do Comitê a votar por mais "quantitative easing" (QE) este mês, pedindo mais 25 bilhões de libras.
Quando o acordo do Tesouro foi anunciado, o presidente do BC, Mervyn King, disse que isso se equiparava a um afrouxamento modesto da política monetária. O banco central também definiu que os futuros pagamentos de juros voltarão para o Tesouro para diminuir a dívida.
Na coletiva de imprensa sobre o Relatório de Inflação na semana passada, King deixou a porta aberta para outra rodada de compra de títulos, dizendo que a Grã-Bretanha enfrenta anos de crescimento econômico fraco.
Mas, disse ele, a política monetária só pode ajudar a economia a ajustar-se ao novo mundo pós-crise financeira de redução de dívida e crescimento fraco.
Além disso, as últimas previsões do BC mostraram que a inflação deve ficar significativamente mais alta nos próximos 18 meses em relação ao esperado em agosto, apresentando uma barreira para mais estímulo monetário.
A inflação atingiu o maior nível em cinco meses de 2,7 por cento em outubro, depois de um aumento em taxas universitárias e nos preços dos alimentos.