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Fluxo cambial é negativo em US$ 94 mi em janeiro até dia 16

O fluxo cambial total diminuiu o volume de saídas em 2015

Dólar: nos primeiros 16 dias de 2014, as remessas foram US$ 2,058 bilhões maiores que os ingressos (Bay Ismoyo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 12h26.

Brasília - O fluxo cambial total diminuiu o volume de saídas em 2015. Dados divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Banco Central revelam que nos primeiros 16 dias de janeiro, o fluxo ficou negativo em US$ 94 milhões.

Até a semana anterior, os envios superaram as entradas em US$ 2,405 bilhões. Nos primeiros 16 dias de 2014, as remessas foram US$ 2,058 bilhões maiores que os ingressos.

Apenas as operações financeiras no mês de janeiro até agora responderam por entradas líquidas de US$ 900 milhões, diferença entre ingressos de US$ 28,533 bilhões e envios de US$ 27,633 bilhões.

Este segmento, que foi a principal porta de saída de recursos no ano passado, reúne operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras.

Já no comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 994 milhões, com importações de US$ 8,224 bilhões e exportações de US$ 7,230 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 1,720 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,386 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 4,124 bilhões em outras entradas.

Semana passada

De acordo com o BC, a semana de 12 a 16 de janeiro registrou um fluxo cambial positivo de US$ 2,310 bilhões, depois de a saída de dólares do Brasil ter superado a entrada em US$ 1,318 bilhão na semana de 5 a 9 do mês.

Segundo o BC, o segmento financeiro teve ingressos líquidos de US$ 3,224 bilhões - o resultado é a diferença entre a entrada de US$ 16,098 bilhões e a saída de US$ 12,874 bilhões.

No mesmo período, no comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 914 milhões, com importações de US$ 3,753 bilhões e exportações de US$ 2,840 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 622 milhões em ACC, US$ 633 milhões em PA e US$ 1,584 bilhão em outras entradas.

Dia 12

O BC informou ainda que o fluxo cambial do dia 12 de janeiro ficou positivo em US$ 369 milhões. Nesse dia, operadores de mesa teriam identificado uma saída forte de recursos do País.

Esse movimento, de acordo com os profissionais consultados pelo Broadcast, teria impulsionado a subida do dólar naquele dia.

No meio do dia, uma fonte do BC garantiu à reportagem que a avaliação das mesas era incorreta e que o fluxo do dia, na realidade, estaria positivo até aquele momento. Segundo a fonte, o BC conta com dados mais amplos que o mercado para fazer um real diagnóstico da situação.

Na avaliação de profissionais do mercado, a ação do BC foi para tentar segurar as cotações e acalmar o mercado de câmbio . Eles chamaram a atenção para o episódio, que é inusitado por parte do Banco Central, já que a sessão ainda estava em andamento.

O resultado do dia 12 foi formado por entradas de US$ 347 milhões do setor financeiro e US$ 22 milhões do segmento comercial. Na semana de 12 a 16, o fluxo foi positivo todos os dias, com exceção da quarta-feira (14), quando as saídas superaram as entradas em US$ 377 milhões.

O fluxo negativo nesse dia foi proveniente tanto do setor financeiro (US$ 121 milhões) quanto do comercial (US$ 256 milhões).

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Até a semana anterior, os envios superaram as entradas em US$ 2,405 bilhões. Nos primeiros 16 dias de 2014, as remessas foram US$ 2,058 bilhões maiores que os ingressos.

Apenas as operações financeiras no mês de janeiro até agora responderam por entradas líquidas de US$ 900 milhões, diferença entre ingressos de US$ 28,533 bilhões e envios de US$ 27,633 bilhões.

Este segmento, que foi a principal porta de saída de recursos no ano passado, reúne operações como investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras.

Já no comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 994 milhões, com importações de US$ 8,224 bilhões e exportações de US$ 7,230 bilhões.

Nas exportações, estão incluídos US$ 1,720 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,386 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 4,124 bilhões em outras entradas.

Semana passada

De acordo com o BC, a semana de 12 a 16 de janeiro registrou um fluxo cambial positivo de US$ 2,310 bilhões, depois de a saída de dólares do Brasil ter superado a entrada em US$ 1,318 bilhão na semana de 5 a 9 do mês.

Segundo o BC, o segmento financeiro teve ingressos líquidos de US$ 3,224 bilhões - o resultado é a diferença entre a entrada de US$ 16,098 bilhões e a saída de US$ 12,874 bilhões.

No mesmo período, no comércio exterior, o saldo ficou negativo em US$ 914 milhões, com importações de US$ 3,753 bilhões e exportações de US$ 2,840 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 622 milhões em ACC, US$ 633 milhões em PA e US$ 1,584 bilhão em outras entradas.

Dia 12

O BC informou ainda que o fluxo cambial do dia 12 de janeiro ficou positivo em US$ 369 milhões. Nesse dia, operadores de mesa teriam identificado uma saída forte de recursos do País.

Esse movimento, de acordo com os profissionais consultados pelo Broadcast, teria impulsionado a subida do dólar naquele dia.

No meio do dia, uma fonte do BC garantiu à reportagem que a avaliação das mesas era incorreta e que o fluxo do dia, na realidade, estaria positivo até aquele momento. Segundo a fonte, o BC conta com dados mais amplos que o mercado para fazer um real diagnóstico da situação.

Na avaliação de profissionais do mercado, a ação do BC foi para tentar segurar as cotações e acalmar o mercado de câmbio . Eles chamaram a atenção para o episódio, que é inusitado por parte do Banco Central, já que a sessão ainda estava em andamento.

O resultado do dia 12 foi formado por entradas de US$ 347 milhões do setor financeiro e US$ 22 milhões do segmento comercial. Na semana de 12 a 16, o fluxo foi positivo todos os dias, com exceção da quarta-feira (14), quando as saídas superaram as entradas em US$ 377 milhões.

O fluxo negativo nesse dia foi proveniente tanto do setor financeiro (US$ 121 milhões) quanto do comercial (US$ 256 milhões).

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