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BC está vigilante para trazer inflação para 4,5%, diz Levy

Já economistas dizem que ficou mais difícil para o BC entregar a inflação no centro da meta, de 4,5%, em 2016, como vem prometendo

Questionado se a inflação não estaria fora do controle, Joaquim Levy respondeu ao entrar no carro: "Não" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 20h44.

Brasília - Um dia depois de o IBGE divulgar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,74% em maio, o maior resultado para o mês desde 2008, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , disse que o Banco Central está "vigilante e deverá continuar vigilante para que nós possamos trazer a inflação em 2016 para 4,5%".

Sob pressão da alta dos preços dos alimentos e da energia elétrica, a inflação acelerou em maio e ficou acima das expectativas do mercado.

Isso levou investidores a apostarem em novas altas da taxa de juros, para tentar conter a escalada dos preços. Além disso, economistas dizem que ficou mais difícil para o BC entregar a inflação no centro da meta, de 4,5%, em 2016, como vem prometendo.

"Esse é um trabalho conjunto (levar a inflação para o centro da meta). E é muito importante a inflação estar convergindo para criar confiança na sociedade para aquele plano de R$ 198 bilhões das concessões poder ir para frente porque requer confiança, credibilidade, estabilidade na economia", disse Levy, referindo-se ao plano de investimento em logística anunciado pelo Planalto na terça-feira, 9.

Questionado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" se a inflação não estaria fora do controle, o ministro respondeu, brevemente, ao entrar no carro oficial: "Não".

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Brasília - Um dia depois de o IBGE divulgar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,74% em maio, o maior resultado para o mês desde 2008, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , disse que o Banco Central está "vigilante e deverá continuar vigilante para que nós possamos trazer a inflação em 2016 para 4,5%".

Sob pressão da alta dos preços dos alimentos e da energia elétrica, a inflação acelerou em maio e ficou acima das expectativas do mercado.

Isso levou investidores a apostarem em novas altas da taxa de juros, para tentar conter a escalada dos preços. Além disso, economistas dizem que ficou mais difícil para o BC entregar a inflação no centro da meta, de 4,5%, em 2016, como vem prometendo.

"Esse é um trabalho conjunto (levar a inflação para o centro da meta). E é muito importante a inflação estar convergindo para criar confiança na sociedade para aquele plano de R$ 198 bilhões das concessões poder ir para frente porque requer confiança, credibilidade, estabilidade na economia", disse Levy, referindo-se ao plano de investimento em logística anunciado pelo Planalto na terça-feira, 9.

Questionado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" se a inflação não estaria fora do controle, o ministro respondeu, brevemente, ao entrar no carro oficial: "Não".

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