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BC do Japão mantém estímulo e melhora avaliação de produção

Economia do Japão saiu da recessão no último trimestre do ano passado, mas a recuperação foi muito mais fraca que o esperado

O presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda: "não acredito que haja qualquer mudança na tendência de preços no momento. Por isso, não acredito que haja necessidade de fazer algo a mais" (REUTERS/Yuya Shino)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 07h44.

Tóquio - O presidente do banco central do Japão , Haruhiko Kuroda, disse nesta quarta-feira que não vê necessidade imediata de ampliar novamente os estímulos monetários, frisando que a pressão temporária da queda nos preços do petróleo não vai descarrilar o progresso estável rumo à meta de inflação de 2 por cento.

No entanto, Kuroda disse que o banco central afrouxaria a política monetária ainda mais com determinação caso seu plano de inflação seja atrapalhado por riscos como o enfraquecimento da economia ou a contínua queda dos preços de petróleo.

"Não acredito que haja qualquer mudança na tendência de preços no momento. Por isso, não acredito que haja necessidade de fazer algo a mais", disse Kuroda em coletiva de imprensa após uma revisão das taxas de juros.

"Caso haja qualquer mudança na tendência de preços, não hesitaremos em ajustar a política monetária".

Kuroda fez as declarações depois que o banco central do Japão, como amplamente esperado, manteve seu programa de estímulos, prometendo imprimir dinheiro num ritmo anual de 80 trilhões de ienes (675 bilhões de dólares).

A economia do Japão saiu da recessão no último trimestre do ano passado, mas a recuperação foi muito mais fraca que o esperado ainda refletindo o impacto do aumento do imposto sobre vendas em abril do ano passado sobre as famílias.

O banco central japonês reconheceu que os gastos das famílias estão lentos em algumas áreas mas manteve sua posição, dizendo: "A economia está se recuperando moderadamente e o Japão está caminhando na direção de atingir sua meta de preços conforme as empresas elevam os salários e os gastos".

A autoridade monetária também melhorou sua avaliação sobre exportações e produção para dizer que estão "acelerando", encorajada por sinais de que um iene fraco está finalmente ajudando a elevar as vendas ao exterior.

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No entanto, Kuroda disse que o banco central afrouxaria a política monetária ainda mais com determinação caso seu plano de inflação seja atrapalhado por riscos como o enfraquecimento da economia ou a contínua queda dos preços de petróleo.

"Não acredito que haja qualquer mudança na tendência de preços no momento. Por isso, não acredito que haja necessidade de fazer algo a mais", disse Kuroda em coletiva de imprensa após uma revisão das taxas de juros.

"Caso haja qualquer mudança na tendência de preços, não hesitaremos em ajustar a política monetária".

Kuroda fez as declarações depois que o banco central do Japão, como amplamente esperado, manteve seu programa de estímulos, prometendo imprimir dinheiro num ritmo anual de 80 trilhões de ienes (675 bilhões de dólares).

A economia do Japão saiu da recessão no último trimestre do ano passado, mas a recuperação foi muito mais fraca que o esperado ainda refletindo o impacto do aumento do imposto sobre vendas em abril do ano passado sobre as famílias.

O banco central japonês reconheceu que os gastos das famílias estão lentos em algumas áreas mas manteve sua posição, dizendo: "A economia está se recuperando moderadamente e o Japão está caminhando na direção de atingir sua meta de preços conforme as empresas elevam os salários e os gastos".

A autoridade monetária também melhorou sua avaliação sobre exportações e produção para dizer que estão "acelerando", encorajada por sinais de que um iene fraco está finalmente ajudando a elevar as vendas ao exterior.

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