Economia

BC da França eleva previsão de crescimento do país em 2017

Autoridade financeira espera um crescimento econômico do país de 1,7 por cento em 2017, acima das estimativas anteriores

estimativas anteriores de crescimento eram de 1,6 por cento, feita em julho, e de 1,4 por cento, em junho (Dan Kitwood/Getty Images)

estimativas anteriores de crescimento eram de 1,6 por cento, feita em julho, e de 1,4 por cento, em junho (Dan Kitwood/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 10h41.

Paris - O presidente do banco central da França, François Villeroy de Galhau, disse nesta segunda-feira que o crescimento econômico do país pode atingir 1,7 por cento em 2017, acima das estimativas anteriores e em linha com outras previsões oficiais similares.

Villeroy de Galhau fez a previsão em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal regional Midi Libre, na qual destacou a importância das reformas econômicas para o país.

As estimativas anteriores eram de 1,6 por cento, feita em julho, e de 1,4 por cento, em junho.

"A recuperação econômica não pode ser questionada. Ela está acontecendo em toda a Europa, incluindo na França. No entanto, em nosso país o crescimento ainda não é suficientemente forte", disse Villeroy de Galhau.

"Neste ano, pode atingir 1,7 por cento. Isso ainda será inferior à média da zona do euro, que está em torno de 2 por cento. Esse desempenho inferior destaca um imperativo --temos que aproveitar a recuperação para intensificar as reformas na França, para que possamos elevar nosso nível de crescimento para o de nossos vizinhos europeus, que tiveram sucesso na área", acrescentou.

A previsão atualizada do presidente do Banco da França fica em linha com estimativas similares sobre o crescimento econômico do governo para 2017. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico neste mês também elevou a previsão para o crescimento econômico da França neste ano para 1,7 por cento, ante de 1,3 por cento.

Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o sucesso do presidente francês, Emmanuel Macron, na revisão da economia dependerá do controle dos gastos do governo, que em mais de 56 por cento do Produto Interno Bruto é o mais alto entre os países desenvolvidos.

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