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BC britânico mantém taxa de juros, mas economista-chefe pede aumento

O economista-chefe britânico, Andy Haldane, pediu o aumento a 0,75%, devido a preocupações com recentes acordos salariais e demandas trabalhistas

O Banco da Inglaterra determinou uma nova orientação sobre quando deve começar a vender os títulos do governo, dizendo que isso pode começar quando a taxa alcançar 1,5 % (Jack Taylor/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2018 às 12h00.

Última atualização em 21 de junho de 2018 às 12h01.

Londres - O banco central britânico deixou inalterada a taxa de juros nesta quinta-feira mas seu economista-chefe juntou-se inesperadamente à minoria de membros que pedem aumento agora, no que deve ampliar as expectativas do mercado de uma alta iminente.

O Banco da Inglaterra também determinou uma nova orientação sobre quando deve começar a vender seus 435 bilhões de libras em títulos do governo britânico, dizendo que isso pode começar quando a taxa alcançar 1,5 por cento, sendo que a orientação anterior era de 2 por cento.

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O Comitê de Política Monetária votou por 6 a 3 para manter os juros em 0,5 por cento, em contraste com as expectativas em pesquisa da Reuters de uma votação por 7 a 2.

O economista-chefe Andy Haldane juntou-se aos antigos dissidentes Michael Saunders e Ian McCafferty para pedir o aumento a 0,75 por cento, devido a preocupações de que recentes acordos salariais e demandas trabalhistas possam elevar os salários mais rápido do que o esperado.

Isso abre caminho para aumento dos juros na reunião de agosto do banco central, algo esperado pela maioria dos economistas em pesquisa da Reuters mas que a recente precificação do mercado dava uma probabilidade de menos de 50 por cento.

A visão do comitê como um todo é de que a avaliação anterior de que a fraqueza do primeiro trimestre era temporária e ligada ao clima atipicamente ruim parece "amplamente no rumo certo".

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