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BC aponta 'alta capacidade de solvência' dos bancos

Relatório indicou que os testes de estresse a que tem sido submetida à economia provam que os bancos apresentam boa capacidade de solvência

O índice de Basileia, que mede o limite da exposição dos bancos aos riscos, atingiu a marca de 15,4% em dezembro, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 19h49.

Rio de Janeiro - Os bancos brasileiros estão sólidos apesar da crise mundial e têm 'alta capacidade de solvência', segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central .

O Relatório de Estabilidade Financeira do BC, elaborado semestralmente, indicou que os testes de estresse a que tem sido submetida à economia provam que mesmo em cenários de extrema deterioração macroeconômica, os bancos apresentam boa capacidade de solvência.

De acordo com o relatório, o sistema bancário brasileiro também está preparado para a exigência de novos requisitos de solvência, como os que foram definidos em setembro do ano passado pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, conhecidos como Basileia III.

O índice de Basileia, que mede o limite da exposição dos bancos aos riscos, atingiu a marca de 15,4% em dezembro, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.

O órgão indicou que a liquidez do sistema bancário permaneceu elevada e que os bancos privados puderam expandir sua carteira de crédito, embora em um ritmo mais lento que no ano anterior, devido à política monetária adotada em 2011, que foi centrada na elevação das taxas de juros para conter a inflação.

A expansão do crédito se deu, principalmente, em setores como os empréstimos familiares e o financiamento imobiliário.

A taxa de inadimplência teve tendência de alta, embora existam diversos fatores que indicam perspectiva de estabilização, entre os quais, o aumento da renda, a recuperação da atividade econômica e as mudanças nos critérios de concessão de crédito pelos bancos.

O lucro líquido do sistema bancário brasileiro teve ligeira melhora que se deu, principalmente, pelas operações de intermediação financeira, de acordo com o relatório.

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O índice de Basileia, que mede o limite da exposição dos bancos aos riscos, atingiu a marca de 15,4% em dezembro, acima do mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.

O órgão indicou que a liquidez do sistema bancário permaneceu elevada e que os bancos privados puderam expandir sua carteira de crédito, embora em um ritmo mais lento que no ano anterior, devido à política monetária adotada em 2011, que foi centrada na elevação das taxas de juros para conter a inflação.

A expansão do crédito se deu, principalmente, em setores como os empréstimos familiares e o financiamento imobiliário.

A taxa de inadimplência teve tendência de alta, embora existam diversos fatores que indicam perspectiva de estabilização, entre os quais, o aumento da renda, a recuperação da atividade econômica e as mudanças nos critérios de concessão de crédito pelos bancos.

O lucro líquido do sistema bancário brasileiro teve ligeira melhora que se deu, principalmente, pelas operações de intermediação financeira, de acordo com o relatório.

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