Economia

Brasil sobe 4 lugares e passa a ser 10º maior cotista do FMI

O BC reforçou ainda que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil


	Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: o BC reforçou ainda que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil
 (REUTERS/Guadalupe Pardo)

Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini: o BC reforçou ainda que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil (REUTERS/Guadalupe Pardo)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 14h45.

Brasília - O Banco Central informou nesta segunda-feira, 22, que o Brasil subirá quatro posições e passará a ser o 10º maior cotista do Fundo Monetário Internacional (FMI) com a integralização do aumento de sua quota no organismo, realizada na semana passada.

O aumento, de acordo com o BC, se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI.

O Fundo, no entanto, já tinha feito o anúncio no final de janeiro. Com isso, o Brasil fica entre os dez maiores cotistas pela primeira vez na história.

Ao final do processo de integralização de cotas por partes dos países membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das quotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.

Em nota, o BC enfatizou que a 14ª Revisão Geral de Cotas foi resultado de uma "longa negociação" que se deu no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI.

O objetivo também era aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento dinâmicas.

Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do Fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em quotas (ou 13,5% em poder de voto) do FMI.

O BC reforçou ainda que o resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil. Atualmente, esse colchão de liquidez está em torno de US$ 370 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileiraFMIMercado financeiro

Mais de Economia

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?