Base de telefonia móvel do Brasil recua 3% em fevereiro sobre um ano antes
A base de linhas pré-pagas caiu 10,3 por cento em 12 meses em fevereiro, a 146 milhões, enquanto as pós-pagas subiram 11,9 por cento no período
Reuters
Publicado em 29 de março de 2018 às 20h09.
Última atualização em 29 de março de 2018 às 20h14.
São Paulo - A indústria de telefonia celular do Brasil reduziu o número de linhas ativas em cerca de 3 por cento em fevereiro ante mesmo período de 2017, para 235,65 milhões, com manutenção na queda nas linhas pré-pagas, menos rentáveis para as operadoras, informou a agência reguladora Anatel nesta quinta-feira.
A base de linhas pré-pagas caiu 10,3 por cento em 12 meses em fevereiro, a 146 milhões, enquanto as pós-pagas subiram11,9 por cento no período, para 89,6 milhões.
A maior operadora do país, a Telefônica Brasil, fechou fevereiro com 74,897 milhões de linhas ativas, avanço anual de 1,33 por cento, ou adição de 984 mil acessos.
A segunda maior do setor, Claro , do grupo América Móvil teve queda de 2,5 por cento, para 58,7 milhões de linhas. A TIM , da Telecom Italia, teve queda de 6,6 por cento em fevereiro, para 58 milhões.
A Oi , em recuperação judicial, teve queda de 7,4 por cento na base, para 38,9 milhões de acessos, enquanto a Nextel teve crescimento de 9,4 por cento, a 2,87 milhões de linhas. A Algar Telecom teve baixa de 2,8 por cento, a 1,3 milhão de acessos.
As operadoras virtuais Porto Seguro e Datora, registraram crescimentos de 29,3 e de 111,3 por cento, respectivamente.