Banimento de projetos na China alivia sobreoferta, diz Hebei
Adição de nova capacidade na China ainda está ultrapassando a tonelagem que deve ser encerrada este ano
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 15h01.
Pequim - Uma promessa da China de banir novos projetos siderúrgicos até 2017 ajudará a reduzir o excesso de oferta no inchado setor, mas a política demandará um tempo para surtir efeito, disse a maior siderúrgica chinesa nesta quarta-feira.
A adição de nova capacidade na China ainda está ultrapassando a tonelagem que deve ser encerrada este ano, disse Wang Jiguang, diretor da unidade de vendas da Hebei Iron and Steel, em uma conferência do setor em Pequim.
O excesso de capacidade vem nos calcanhares do setor de aço da China há anos, desperdiçando recursos e causando grandes perdas em usinas muito endividadas, fazendo com que elas dependam de subsídios do governo.
Pequim prometeu enfrentar o problema e disse na semana passada que vai banir novos projetos em setores como aço e cimento até 2017, e ao mesmo tempo vai eliminar gradualmente operações que estejam aquém do padrão.
"O governo colocou a construção de nova capacidade sob controle estrito e de agora em diante o montante de capacidade adicional será muito pequeno", disse Wang.
A China tem cerca de 300 milhões de toneladas de excesso de capacidade de aço, igual a quase o dobro da produção total da União Europeia no ano passado.
Pequim - Uma promessa da China de banir novos projetos siderúrgicos até 2017 ajudará a reduzir o excesso de oferta no inchado setor, mas a política demandará um tempo para surtir efeito, disse a maior siderúrgica chinesa nesta quarta-feira.
A adição de nova capacidade na China ainda está ultrapassando a tonelagem que deve ser encerrada este ano, disse Wang Jiguang, diretor da unidade de vendas da Hebei Iron and Steel, em uma conferência do setor em Pequim.
O excesso de capacidade vem nos calcanhares do setor de aço da China há anos, desperdiçando recursos e causando grandes perdas em usinas muito endividadas, fazendo com que elas dependam de subsídios do governo.
Pequim prometeu enfrentar o problema e disse na semana passada que vai banir novos projetos em setores como aço e cimento até 2017, e ao mesmo tempo vai eliminar gradualmente operações que estejam aquém do padrão.
"O governo colocou a construção de nova capacidade sob controle estrito e de agora em diante o montante de capacidade adicional será muito pequeno", disse Wang.
A China tem cerca de 300 milhões de toneladas de excesso de capacidade de aço, igual a quase o dobro da produção total da União Europeia no ano passado.