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Bancos terão que desembolsar R$ 12 bi por poupança, diz S&P

Valor é relativo ao julgamento no STF sobre as perdas na caderneta de poupança durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990

Sede da Standard & Poor's: números da agência encontram-se na menor faixa das estimativas do mercado, que vão de R$ 8,4 bilhões a R$ 341 bilhões (Scott Eells/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 16h37.

Costa do Sauípe - A Standard & Poor's estima que os bancos brasileiros terão que desembolsar um total de cerca de 12 bilhões de reais para ressarcir correntistas que protestam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra perdas na caderneta de poupança durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Os números da agência, que no início da semana rebaixou os ratings do Brasil para o mais baixo grau de investimento, "BBB-", encontram-se na menor faixa das estimativas do mercado, que vão de 8,4 bilhões de reais a 341 bilhões de reais.

"Nós assumimos que cerca de 50 por cento disso deve recair sobre os bancos estatais", afirmou Sebastian Briozzo, analista da S&P para o Brasil. No futuro, os bancos privados poderiam processar o governo para tentar recuperar o prejuízo, acrescentou ele.

O novo rating do Brasil, com outlook estável, já incorpora o potencial impacto do julgamento do STF sobre as finanças do governo, afirmou Briozzo.

Nesta semana, a S&P cortou notas de crédito de 13 instituições financeiras brasileiras e deixou 27 grupos em observação negativa.

As 13 instituições que tiveram o rating em moeda estrangeira reduzido foram Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco , BNDES, Bradesco, Banco do Brasil , Santander Brasil, Itaú BBA, HSBC Brasil, Banco Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz.

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Os números da agência, que no início da semana rebaixou os ratings do Brasil para o mais baixo grau de investimento, "BBB-", encontram-se na menor faixa das estimativas do mercado, que vão de 8,4 bilhões de reais a 341 bilhões de reais.

"Nós assumimos que cerca de 50 por cento disso deve recair sobre os bancos estatais", afirmou Sebastian Briozzo, analista da S&P para o Brasil. No futuro, os bancos privados poderiam processar o governo para tentar recuperar o prejuízo, acrescentou ele.

O novo rating do Brasil, com outlook estável, já incorpora o potencial impacto do julgamento do STF sobre as finanças do governo, afirmou Briozzo.

Nesta semana, a S&P cortou notas de crédito de 13 instituições financeiras brasileiras e deixou 27 grupos em observação negativa.

As 13 instituições que tiveram o rating em moeda estrangeira reduzido foram Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco , BNDES, Bradesco, Banco do Brasil , Santander Brasil, Itaú BBA, HSBC Brasil, Banco Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz.

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