Bancos podem precisar de R$ 15 bi para atender novas regras
As regras querem garantir que instituições financeiras tenham capacidade de absorver choques em momento de crise, com melhora na estrutura de capital dos bancos
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – Alguns bancos precisarão de cerca de R$ 15 bilhões de capital adicional para atender às novas regras do Acordo de Basileia 3, entre 2017 e 2019, anunciadas hoje (1º) pelo Banco Central (BC). A informação é do diretor de Assuntos Internacionais e de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva.
O acordo define uma série de regras para garantir que instituições financeiras tenham capacidade de absorver choques em momento de crise, com melhora na estrutura de capital dos bancos. Essas recomendações surgiram como resposta à atual crise econômica internacional. As economias integrantes do G20 assumiram o compromisso de implementar as recomendações de Basileia 3.
De acordo com Awazu, nenhum banco terá que levantar capital adicional entre 2014 e 2016. Já em 2017, alguns bancos vão precisar, no total, de R$ 2,9 bilhões. Em 2018, serão necessários R$ 5,1 bilhões e, em 2019, R$ 6,7 bilhões.
Awazu acrescentou que as regras prudenciais no Brasil estão bem próximas das do Acordo de Basileia 3.
“A regulação prudencial no Brasil não seguiu a tendência de retração nos anos 1990 dos países avançados que os levou à crise. O nosso sistema financeiro nacional não tinha e não tem as características que levaram à crise financeira global, como pouco capital, provisões insuficientes, alavancagem excessiva, ativos de grande complexidade, interconectividade global que dificultou a resolução de falências bancárias”, disse. O diretor acrescentou que o Brasil sempre dispôs de “melhor supervisão e mais forte regulação do que os países avançados”.
Brasília – Alguns bancos precisarão de cerca de R$ 15 bilhões de capital adicional para atender às novas regras do Acordo de Basileia 3, entre 2017 e 2019, anunciadas hoje (1º) pelo Banco Central (BC). A informação é do diretor de Assuntos Internacionais e de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva.
O acordo define uma série de regras para garantir que instituições financeiras tenham capacidade de absorver choques em momento de crise, com melhora na estrutura de capital dos bancos. Essas recomendações surgiram como resposta à atual crise econômica internacional. As economias integrantes do G20 assumiram o compromisso de implementar as recomendações de Basileia 3.
De acordo com Awazu, nenhum banco terá que levantar capital adicional entre 2014 e 2016. Já em 2017, alguns bancos vão precisar, no total, de R$ 2,9 bilhões. Em 2018, serão necessários R$ 5,1 bilhões e, em 2019, R$ 6,7 bilhões.
Awazu acrescentou que as regras prudenciais no Brasil estão bem próximas das do Acordo de Basileia 3.
“A regulação prudencial no Brasil não seguiu a tendência de retração nos anos 1990 dos países avançados que os levou à crise. O nosso sistema financeiro nacional não tinha e não tem as características que levaram à crise financeira global, como pouco capital, provisões insuficientes, alavancagem excessiva, ativos de grande complexidade, interconectividade global que dificultou a resolução de falências bancárias”, disse. O diretor acrescentou que o Brasil sempre dispôs de “melhor supervisão e mais forte regulação do que os países avançados”.