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Bancos espanhóis se fundem para enfrentar crise

Em comunicado conjunto, os três bancos anunciaram a integração. A Ibercaja ficará com 46,5% das ações da nova entidade, o Liberbank terá 45,5% e a Caixa3 obterá 8%

A Espanha, imersa em uma profunda crise econômica, realiza uma nova reforma financeira com a exigência de maiores provisões às entidades bancárias (Denis Doyle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 18h18.

Madri - Os conselhos de administração das caixas econômicas Liberbank, Ibercaja e Caixa 3 aprovaram nesta terça-feira sua fusão, que dará lugar à sétima maior entidade financeira espanhola por volume de ativos, que será de 114 bilhões de euros.

Em comunicado conjunto, os três bancos anunciaram a integração. A Ibercaja ficará com 46,5% das ações da nova entidade, o Liberbank terá 45,5% e a Caixa3 obterá 8%.

O grupo, que não recebeu ajuda pública, nasce com um capital principal de 10,5% e "uma posição de liquidez que multiplica por três os vencimentos dos dois próximos anos".

O volume de negócios chegará a 181 bilhões de euros, enquanto os recursos próprios serão de 7 bilhões de euros.

As entidades também destacaram que o novo grupo "terá uma folgada posição de liquidez", com quase 14 bilhões de ativos líquidos e 15 bilhões de capacidade de emissão, que multiplicam por três os vencimentos dos dois próximos anos.

"Esta aliança permite alcançar um tamanho adequado para competir em um ambiente global e ter acesso ao financiamento nos mercados nas melhores condições de competitividade", assinalaram as empresas.

O conselho de administração do novo grupo terá um máximo de 15 membros, um terço dos quais será independente e os outros dois refletirão proporcionalmente o conjunto de acionistas dos bancos que se integram.

O presidente será o CEO da Ibercaja, Amado Franco, e o executivo-chefe será o atual presidente do Liberbank, Manuel Menéndez.

A Espanha , imersa em uma profunda crise econômica, realiza uma nova reforma financeira com a exigência de maiores provisões às entidades bancárias para respaldar seus créditos ligados ao setor imobiliário.

Nas sucessivas reformas financeiras realizadas nos dois últimos anos, reduziu-se o número de caixas econômicas, entidades que estavam muito vinculadas aos governos regionais.

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Madri - Os conselhos de administração das caixas econômicas Liberbank, Ibercaja e Caixa 3 aprovaram nesta terça-feira sua fusão, que dará lugar à sétima maior entidade financeira espanhola por volume de ativos, que será de 114 bilhões de euros.

Em comunicado conjunto, os três bancos anunciaram a integração. A Ibercaja ficará com 46,5% das ações da nova entidade, o Liberbank terá 45,5% e a Caixa3 obterá 8%.

O grupo, que não recebeu ajuda pública, nasce com um capital principal de 10,5% e "uma posição de liquidez que multiplica por três os vencimentos dos dois próximos anos".

O volume de negócios chegará a 181 bilhões de euros, enquanto os recursos próprios serão de 7 bilhões de euros.

As entidades também destacaram que o novo grupo "terá uma folgada posição de liquidez", com quase 14 bilhões de ativos líquidos e 15 bilhões de capacidade de emissão, que multiplicam por três os vencimentos dos dois próximos anos.

"Esta aliança permite alcançar um tamanho adequado para competir em um ambiente global e ter acesso ao financiamento nos mercados nas melhores condições de competitividade", assinalaram as empresas.

O conselho de administração do novo grupo terá um máximo de 15 membros, um terço dos quais será independente e os outros dois refletirão proporcionalmente o conjunto de acionistas dos bancos que se integram.

O presidente será o CEO da Ibercaja, Amado Franco, e o executivo-chefe será o atual presidente do Liberbank, Manuel Menéndez.

A Espanha , imersa em uma profunda crise econômica, realiza uma nova reforma financeira com a exigência de maiores provisões às entidades bancárias para respaldar seus créditos ligados ao setor imobiliário.

Nas sucessivas reformas financeiras realizadas nos dois últimos anos, reduziu-se o número de caixas econômicas, entidades que estavam muito vinculadas aos governos regionais.

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