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Bancos centrais vão intervir se Reino Unido sair da UE

"Todos os bancos centrais estão prontos para atuar com as ferramentas e mecanismos que dispõem: taxa de juros, swaps, acordos de recompra", disse membro do BCE

Material das campanhas da Brexit: extensão das consequências financeiras são difíceis de prever (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2016 às 11h05.

Roma - Bancos centrais estão preparados para intervir no mercado caso o Reino Unido decida se retirar da União Europeia no plebiscito da próxima quinta-feira (23), conhecido como Brexit, afirmou Ignazio Visco, membro do conselho diretor do Banco Central Europeu ( BCE ) e presidente do Banco Central italiano.

"Estamos analisando a situação dia após dia, observando as consequências aos mercados. Todos os bancos centrais, não apenas o BCE, estão prontos para atuar com as ferramentas e mecanismos que dispõem: taxa de juros, swaps, acordos de recompra", disse Visco em entrevista a jornais europeus.

Visco aponta que o risco de saída do Reino Unido é o mais temido entre as autoridades monetárias, indicando os desdobramentos já perceptíveis nos mercados de câmbio e bonds.

"Está claro que tal desfecho terá consequências importantes no curto e longo prazo", afirmou. Ele diz, entretanto, que é difícil prever a extensão das consequências financeiras do Brexit.

Os temores, por sua vez, não se limitam às esferas financeira e econômica, avalia Visco, mas também em relação à força política e unidade do bloco. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Roma - Bancos centrais estão preparados para intervir no mercado caso o Reino Unido decida se retirar da União Europeia no plebiscito da próxima quinta-feira (23), conhecido como Brexit, afirmou Ignazio Visco, membro do conselho diretor do Banco Central Europeu ( BCE ) e presidente do Banco Central italiano.

"Estamos analisando a situação dia após dia, observando as consequências aos mercados. Todos os bancos centrais, não apenas o BCE, estão prontos para atuar com as ferramentas e mecanismos que dispõem: taxa de juros, swaps, acordos de recompra", disse Visco em entrevista a jornais europeus.

Visco aponta que o risco de saída do Reino Unido é o mais temido entre as autoridades monetárias, indicando os desdobramentos já perceptíveis nos mercados de câmbio e bonds.

"Está claro que tal desfecho terá consequências importantes no curto e longo prazo", afirmou. Ele diz, entretanto, que é difícil prever a extensão das consequências financeiras do Brexit.

Os temores, por sua vez, não se limitam às esferas financeira e econômica, avalia Visco, mas também em relação à força política e unidade do bloco. Fonte: Dow Jones Newswires.

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