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Bancos alemães estão preparados em caso de quebra na Grécia

Todos os institutos financeiros alemães participaram então do perdão voluntário da dívida da Grécia por um valor total de 19,3 bilhões de euros

O Commerzbank tem um risco líquido na Grécia de 300 milhões de euros (Patrik Stollarz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 11h32.

Frankfurt - Os setores bancário e de seguros alemão estão tranquilos com relação à possibilidade da Grécia se declarar em quebra porque suas exposições são pequenas, apontou nesta segunda-feira a Federação de Bancos Alemães (BdB).

Os bancos alemães tinham no final de 2014 uma exposição à Grécia de 2,4 bilhões de euros, segundo números do Bundesbank (central).

Desde a reestruturação da dívida na primavera de 2012, quase não têm dívida soberana.

Todos os institutos financeiros alemães participaram então do perdão voluntário da dívida da Grécia por um valor total de 19,3 bilhões de euros.

Entre os credores privados da Grécia, 85,8% participaram da remissão de dívida, o que supôs renunciar a 53,5% do valor nominal dos títulos de dívida.

"Uma falta de pagamento da Grécia poderia afetar os mercados a curto prazo, mas já não se deve temer os efeitos de contágio a outros países da zona do euro, visto o começo da crise de endividamento público", disse o diretor-executivo da Federação de Bancos Alemães (BdB segundo sua sigla em alemão), Michael Kemmer.

A maior parte do dinheiro dos bancos alemães está em empresas gregas.

O setor naval recebeu uma grande parte de créditos do exterior, que em geral estão assegurados com as embarcações, cujo valor não seria afetado pela quebra da Grécia, segundo o Bank of America.

Os bancos europeus têm na Grécia cerca de US$ 45 bilhões, dos quais US$ 6 bilhões são do banco britânico HSBC.

O Deutsche Bank cifrou seu risco bruto no final de março em 2,7 bilhões de euros, mediante empréstimos em dólares às empresas gregas, que líquido fica em 528 milhões de euros.

O Commerzbank tem um risco líquido na Grécia de 300 milhões de euros.

O setor de seguros alemão, no qual se encontram Munique Ré, Allianz e Hannover Rück, também não se vê ameaçado diretamente por uma possível quebra da Grécia porque se desprendeu da dívida pública.

Os bancos e seguradoras reduziam hoje suas quedas na bolsa após terem sofrido um forte baixa nos primeiros minutos de negociação.

O setor bancário alemão disse há muito tempo que está bem preparado para uma eventual saída da Grécia da zona do euro.

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Frankfurt - Os setores bancário e de seguros alemão estão tranquilos com relação à possibilidade da Grécia se declarar em quebra porque suas exposições são pequenas, apontou nesta segunda-feira a Federação de Bancos Alemães (BdB).

Os bancos alemães tinham no final de 2014 uma exposição à Grécia de 2,4 bilhões de euros, segundo números do Bundesbank (central).

Desde a reestruturação da dívida na primavera de 2012, quase não têm dívida soberana.

Todos os institutos financeiros alemães participaram então do perdão voluntário da dívida da Grécia por um valor total de 19,3 bilhões de euros.

Entre os credores privados da Grécia, 85,8% participaram da remissão de dívida, o que supôs renunciar a 53,5% do valor nominal dos títulos de dívida.

"Uma falta de pagamento da Grécia poderia afetar os mercados a curto prazo, mas já não se deve temer os efeitos de contágio a outros países da zona do euro, visto o começo da crise de endividamento público", disse o diretor-executivo da Federação de Bancos Alemães (BdB segundo sua sigla em alemão), Michael Kemmer.

A maior parte do dinheiro dos bancos alemães está em empresas gregas.

O setor naval recebeu uma grande parte de créditos do exterior, que em geral estão assegurados com as embarcações, cujo valor não seria afetado pela quebra da Grécia, segundo o Bank of America.

Os bancos europeus têm na Grécia cerca de US$ 45 bilhões, dos quais US$ 6 bilhões são do banco britânico HSBC.

O Deutsche Bank cifrou seu risco bruto no final de março em 2,7 bilhões de euros, mediante empréstimos em dólares às empresas gregas, que líquido fica em 528 milhões de euros.

O Commerzbank tem um risco líquido na Grécia de 300 milhões de euros.

O setor de seguros alemão, no qual se encontram Munique Ré, Allianz e Hannover Rück, também não se vê ameaçado diretamente por uma possível quebra da Grécia porque se desprendeu da dívida pública.

Os bancos e seguradoras reduziam hoje suas quedas na bolsa após terem sofrido um forte baixa nos primeiros minutos de negociação.

O setor bancário alemão disse há muito tempo que está bem preparado para uma eventual saída da Grécia da zona do euro.

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