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Banco Mundial reduz projeção de crescimento global a 2,8%

A previsão de crescimento global da instituição caiu de 3% para 2,8%, em um contexto no qual os emergentes encaram um ambiente mais difícil

Sede do Banco Mundial: o BM ressalta, concretamente, as previsões de contração de 1,3% do Brasil neste ano (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 17h47.

Washington - O Banco Mundial (BM) reduziu nesta quarta-feira suas projeções de crescimento econômico global a 2,8% para este ano, contra o 3% previsto em janeiro, em um contexto no qual a Índia supera a China como motor emergente e a América Latina verá sua expansão diminuir a apenas 0,4%.

"Os países em desenvolvimento foram o motor do crescimento global após a crise financeira, mas agora encaram um ambiente econômico mais difícil", declarou o presidente do BM, Jim Yong Kim, ao apresentar o relatório "Perspectivas Econômicas Globais".

Nesta ocasião, o relatório semestral do organismo internacional reforça os efeitos sobre as economias emergentes da antecipada alta nos custos de financiamento pelo aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e da queda nos preços de matérias-primas e do petróleo.

Por sua parte, e em entrevista coletiva, o economista-chefe do BM, Kaushik Bashudestacó, destacou que, "de forma lenta, mas segura, o terreno sobre o qual se sustenta a economia mundial está mudando".

"Com um crescimento estimado de 7,5% neste ano, a Índia está, pela primeira vez, liderando a classificação de crescimento das principais economias", acrescentou.

O maior corte nas previsões do BM aconteceu na América Latina, para cuja economia calcula agora um crescimento de apenas 0,4% para este ano, contra o 1,7% previsto há seis meses.

Por trás desta freada forte, o organismo internacional situa os desafios domésticos, entre eles as secas prolongadas, a baixa confiança dos investidores e a queda nos preços das matérias-primas.

O BM ressalta, concretamente, as previsões de contração de 1,3% do Brasil neste ano, afetado pela queda do investimento e pelo escândalo de corrupção na Petrobras.

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"Os países em desenvolvimento foram o motor do crescimento global após a crise financeira, mas agora encaram um ambiente econômico mais difícil", declarou o presidente do BM, Jim Yong Kim, ao apresentar o relatório "Perspectivas Econômicas Globais".

Nesta ocasião, o relatório semestral do organismo internacional reforça os efeitos sobre as economias emergentes da antecipada alta nos custos de financiamento pelo aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e da queda nos preços de matérias-primas e do petróleo.

Por sua parte, e em entrevista coletiva, o economista-chefe do BM, Kaushik Bashudestacó, destacou que, "de forma lenta, mas segura, o terreno sobre o qual se sustenta a economia mundial está mudando".

"Com um crescimento estimado de 7,5% neste ano, a Índia está, pela primeira vez, liderando a classificação de crescimento das principais economias", acrescentou.

O maior corte nas previsões do BM aconteceu na América Latina, para cuja economia calcula agora um crescimento de apenas 0,4% para este ano, contra o 1,7% previsto há seis meses.

Por trás desta freada forte, o organismo internacional situa os desafios domésticos, entre eles as secas prolongadas, a baixa confiança dos investidores e a queda nos preços das matérias-primas.

O BM ressalta, concretamente, as previsões de contração de 1,3% do Brasil neste ano, afetado pela queda do investimento e pelo escândalo de corrupção na Petrobras.

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