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Banco Mundial defende ranking sobre facilidade para negócios

Ucrânia foi o país que mais melhorou nesse quesito no último ano, enquanto Ruanda foi o que mais melhorou desde 2005

Negócios: relatório avalia 189 países conforme dez critérios, como a facilidade para abrir uma empresa ou pagar impostos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 09h06.

Washington - O Banco Mundial afirmou que seu ranking que classifica os países conforme a facilidade para a atividade empresarial já motivou centenas de reformas regulatórias na última década, num argumento contra críticos que acusam a tabela de estigmatizar os países ao invés de inspirá-los.

Em seu novo relatório intitulado "Fazendo Negócios", o Banco Mundial disse na segunda-feira que a Ucrânia foi o país que mais melhorou nesse quesito no último ano, enquanto Ruanda foi o que mais melhorou desde 2005.

Cingapura continua sendo o país do mundo mais aberto aos negócios, pelo oitavo ano consecutivo, seguido por Hong Kong, Nova Zelândia e Estados Unidos. O Brasil é o 116º colocado.

O relatório avalia 189 países conforme dez critérios, como a facilidade para abrir uma empresa ou pagar impostos. Desde que o ranking foi criado, ele é muito levado em conta pelos governos interessados em atrair investimentos privados.

Segundo o Banco Mundial, cerca de um quarto das 2.100 mudanças regulatórias observadas desde 2003 foram inspiradas ou informadas pelo ranking.

Mas alguns governos e ONGs dizem que o ranking é enganador, subjetivo ou excessivamente focado na redução da burocracia para as empresas, mesmo que isso se dê à custa dos trabalhadores.


Países como a China --96º lugar no novo relatório-- também se queixam de que o ranking estigmatiza economias emergentes.

Mas o relatório do Banco Mundial respondeu a isso dizendo que a classificação "não tem a ver com uma menor regulamentação, e sim com uma melhor regulamentação". Os países podem cair na tabela se reduzirem a proteção aos investidores, por exemplo.

Mas, num aparente aceno aos críticos, o banco disse também que o ranking deve ser levado em conta dentro de um contexto mais amplo sobre a melhoria dos regulamentos empresariais em cada país, e que é preciso considerar que a nota não representa todos os fatores que impactam o crescimento econômico.

O ranking geral reflete como um país se compara com os demais, mas pode não expressar as melhoras obtidas em termos absolutos na redução da burocracia. Tampouco mostra as enormes variações que podem existir entre os vários indicadores.

A Estônia, por exemplo, é a 22ª colocada no ranking geral, mas aparece apenas em 68º no critério específico da proteção aos investidores, e em 7º para o comércio transfronteiriço.

"Gostaria de salientar... este esforço que estamos fazendo muito deliberadamente para de senfatizar os rankings e passar para as mensurações da melhoria geral", disse Augusto López-Claros, diretor de indicadores globais do Banco Mundial, a jornalistas.

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Washington - O Banco Mundial afirmou que seu ranking que classifica os países conforme a facilidade para a atividade empresarial já motivou centenas de reformas regulatórias na última década, num argumento contra críticos que acusam a tabela de estigmatizar os países ao invés de inspirá-los.

Em seu novo relatório intitulado "Fazendo Negócios", o Banco Mundial disse na segunda-feira que a Ucrânia foi o país que mais melhorou nesse quesito no último ano, enquanto Ruanda foi o que mais melhorou desde 2005.

Cingapura continua sendo o país do mundo mais aberto aos negócios, pelo oitavo ano consecutivo, seguido por Hong Kong, Nova Zelândia e Estados Unidos. O Brasil é o 116º colocado.

O relatório avalia 189 países conforme dez critérios, como a facilidade para abrir uma empresa ou pagar impostos. Desde que o ranking foi criado, ele é muito levado em conta pelos governos interessados em atrair investimentos privados.

Segundo o Banco Mundial, cerca de um quarto das 2.100 mudanças regulatórias observadas desde 2003 foram inspiradas ou informadas pelo ranking.

Mas alguns governos e ONGs dizem que o ranking é enganador, subjetivo ou excessivamente focado na redução da burocracia para as empresas, mesmo que isso se dê à custa dos trabalhadores.


Países como a China --96º lugar no novo relatório-- também se queixam de que o ranking estigmatiza economias emergentes.

Mas o relatório do Banco Mundial respondeu a isso dizendo que a classificação "não tem a ver com uma menor regulamentação, e sim com uma melhor regulamentação". Os países podem cair na tabela se reduzirem a proteção aos investidores, por exemplo.

Mas, num aparente aceno aos críticos, o banco disse também que o ranking deve ser levado em conta dentro de um contexto mais amplo sobre a melhoria dos regulamentos empresariais em cada país, e que é preciso considerar que a nota não representa todos os fatores que impactam o crescimento econômico.

O ranking geral reflete como um país se compara com os demais, mas pode não expressar as melhoras obtidas em termos absolutos na redução da burocracia. Tampouco mostra as enormes variações que podem existir entre os vários indicadores.

A Estônia, por exemplo, é a 22ª colocada no ranking geral, mas aparece apenas em 68º no critério específico da proteção aos investidores, e em 7º para o comércio transfronteiriço.

"Gostaria de salientar... este esforço que estamos fazendo muito deliberadamente para de senfatizar os rankings e passar para as mensurações da melhoria geral", disse Augusto López-Claros, diretor de indicadores globais do Banco Mundial, a jornalistas.

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