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Banco do Canadá defende forte desvalorização do seu dólar

O presidente do Banco do Canadá defendeu os efeitos positivos da recente desvalorização do dólar canadense e advertiu para um aumento da inflação e dos juros

Canadá: nos últimos 12 meses, o dólar canadense se desvalorizou 17% (Chris Jackson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 18h08.

Toronto - O presidente do Banco do Canadá , Stephen Poloz, defendeu nesta quinta-feira os efeitos positivos da recente desvalorização do dólar canadense em relação à moeda dos Estados Unidos e advertiu para um aumento da inflação e dos juros no Canadá.

Nos últimos 12 meses, o dólar canadense se desvalorizou 17% (quase 25% desde janeiro de 2014) e ontem se situou em seu ponto mais baixo quando comparado à moeda americana nos últimos 12 anos, ao ser cotado a US$ 0,70.

A rápida desvalorização do dólar canadense, conhecido popularmente como "loonie", coincidiu com a queda dos preços das matérias-primas e do petróleo, dois dos principais setores da economia canadense.

Poloz afirmou em discurso pronunciado hoje em Ottawa que, "à medida que a política monetária dos Estados Unidos se normaliza", as taxas de juros no vizinho do sul "se elevarão naturalmente", o que provocará no Canadá uma alta dos mesmos.

"Os mercados financeiros do Canadá estão estreitamente vinculados aos dos EUA e historicamente suas taxas de juros de longo prazo mais altos significaram maiores taxas de juros aqui", explicou.

Poloz destacou ainda que o objetivo do Banco do Canadá é manter a inflação em torno de 2%. "Essa é nossa principal missão", assinalou.

"Temos várias ferramentas a nossa disposição, tanto convencionais como não convencionais, para diminuir os riscos, se eles aparecerem, ao nosso objetivo de inflação ou a nosso sistema financeiro", salientou.

O presidente do banco central canadense acrescentou que "os movimentos nas taxas de juros estão ajudando as economias, inclusive a nossa, a fazer os ajustes necessários".

Poloz também cifrou em 50 bilhões de dólares canadenses (US$ 35 bilhões) o custo para a economia do país da queda do valor de suas exportações em matérias-primas e o maior custo das importações da desvalorização do "loonie".

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Toronto - O presidente do Banco do Canadá , Stephen Poloz, defendeu nesta quinta-feira os efeitos positivos da recente desvalorização do dólar canadense em relação à moeda dos Estados Unidos e advertiu para um aumento da inflação e dos juros no Canadá.

Nos últimos 12 meses, o dólar canadense se desvalorizou 17% (quase 25% desde janeiro de 2014) e ontem se situou em seu ponto mais baixo quando comparado à moeda americana nos últimos 12 anos, ao ser cotado a US$ 0,70.

A rápida desvalorização do dólar canadense, conhecido popularmente como "loonie", coincidiu com a queda dos preços das matérias-primas e do petróleo, dois dos principais setores da economia canadense.

Poloz afirmou em discurso pronunciado hoje em Ottawa que, "à medida que a política monetária dos Estados Unidos se normaliza", as taxas de juros no vizinho do sul "se elevarão naturalmente", o que provocará no Canadá uma alta dos mesmos.

"Os mercados financeiros do Canadá estão estreitamente vinculados aos dos EUA e historicamente suas taxas de juros de longo prazo mais altos significaram maiores taxas de juros aqui", explicou.

Poloz destacou ainda que o objetivo do Banco do Canadá é manter a inflação em torno de 2%. "Essa é nossa principal missão", assinalou.

"Temos várias ferramentas a nossa disposição, tanto convencionais como não convencionais, para diminuir os riscos, se eles aparecerem, ao nosso objetivo de inflação ou a nosso sistema financeiro", salientou.

O presidente do banco central canadense acrescentou que "os movimentos nas taxas de juros estão ajudando as economias, inclusive a nossa, a fazer os ajustes necessários".

Poloz também cifrou em 50 bilhões de dólares canadenses (US$ 35 bilhões) o custo para a economia do país da queda do valor de suas exportações em matérias-primas e o maior custo das importações da desvalorização do "loonie".

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