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Balança brasileira em 2014 tem viés de déficit, diz AEB

Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) não revisou projeção (feita em dezembro, que aponta superávit de US$ 7,2 bi), mas deverá fazer isso em julho

Carros para exportação: presidente da AEB defendeu acordo com Argentina no setor automotivo (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h18.

Rio - O cenário para a balança comercial brasileira neste ano tem "viés de déficit", afirmou nesta segunda-feira, 12, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro.

A AEB ainda não revisou sua projeção (feita em dezembro, que aponta superávit de US$ 7,2 bilhões), mas deverá fazer isso em julho. O maior risco é a crise na Argentina.

Segundo Castro, como o país vizinho precisa gerar superávit comercial de US$ 10 bilhões e suas exportações estão em queda, a única saída será segurar as importações.

Sendo o Brasil a principal origem das importações argentinas, a tendência é haver redução de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões nas exportações brasileiras para os argentinos.

Para evitar o pior, Castro defendeu um acordo com a Argentina, sobretudo para o setor automotivo.

O atual acordo, que vence no próximo 30 de junho, permite ao Brasil exportar US$ 1,95 para cada US$ 1,00 exportado pela Argentina.

"O mais importante é viabilizarmos as exportações. Não temos mercados alternativos (para automóveis)", afirmou Castro, pouco antes do início do XXVI Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.

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A AEB ainda não revisou sua projeção (feita em dezembro, que aponta superávit de US$ 7,2 bilhões), mas deverá fazer isso em julho. O maior risco é a crise na Argentina.

Segundo Castro, como o país vizinho precisa gerar superávit comercial de US$ 10 bilhões e suas exportações estão em queda, a única saída será segurar as importações.

Sendo o Brasil a principal origem das importações argentinas, a tendência é haver redução de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões nas exportações brasileiras para os argentinos.

Para evitar o pior, Castro defendeu um acordo com a Argentina, sobretudo para o setor automotivo.

O atual acordo, que vence no próximo 30 de junho, permite ao Brasil exportar US$ 1,95 para cada US$ 1,00 exportado pela Argentina.

"O mais importante é viabilizarmos as exportações. Não temos mercados alternativos (para automóveis)", afirmou Castro, pouco antes do início do XXVI Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.

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