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Aves e ovos ajudam a desacelerar IPA em novembro, diz FGV

O indicador de Matérias-Primas Brutas passou de 1,95% para 0,60% no período

Galinhas: o preço das aves caiu de 3,27% para -6,16% (Joern Pollex/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 08h33.

São Paulo - Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ), recuou de 1,09% para 0,17%. Houve desaceleração nas variações relativas às três etapas da cadeia produtiva.

Contribuiu para o resultado do IPA o forte decréscimo do indicador de Matérias-Primas Brutas, que passou de 1,95% para 0,60% no período. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens minério de ferro (6,81% para 2,06%), aves (3,27% para -6,16%) e bovinos (3,80% para 0,75%).

Contudo, foram registradas acelerações em itens como soja em grão (0,60% para 2,53%), milho em grão (-2,53% para 2,34%) e pedra britada (-1,96% para -0,03%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA apresentou deflação, saindo de 0,70% em outubro para -0,06% em novembro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, com decréscimo de 1,04% para 0,01%.

Vale ressaltar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,08%, ante 0,73% em outubro.

O índice relativo a Bens Finais caiu de 0,76%% para 0,02%. A desaceleração foi impulsionada pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 2,25% para 0,51%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,28%, ante 1,22% em outubro.

Influências

As maiores influências negativas no IPA de novembro se referem às aves (3,27% para -6,16%), ovos (-7,08% para -8,86%), café em grão (-8,86% para -9,81%), trigo (0,70% para -9,06%) e farelo de soja (2,33% para -1,18%).

Já as principais influências positivas vieram da soja em grão (0,60% para 2,53%), do minério de ferro (6,81% para 2,06%), tomate (25,47% para 24,18%), suínos (10,72% para 6,32%) e milho em grão (-2,53% para 2,34%).

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São Paulo - Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ), recuou de 1,09% para 0,17%. Houve desaceleração nas variações relativas às três etapas da cadeia produtiva.

Contribuiu para o resultado do IPA o forte decréscimo do indicador de Matérias-Primas Brutas, que passou de 1,95% para 0,60% no período. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens minério de ferro (6,81% para 2,06%), aves (3,27% para -6,16%) e bovinos (3,80% para 0,75%).

Contudo, foram registradas acelerações em itens como soja em grão (0,60% para 2,53%), milho em grão (-2,53% para 2,34%) e pedra britada (-1,96% para -0,03%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA apresentou deflação, saindo de 0,70% em outubro para -0,06% em novembro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, com decréscimo de 1,04% para 0,01%.

Vale ressaltar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,08%, ante 0,73% em outubro.

O índice relativo a Bens Finais caiu de 0,76%% para 0,02%. A desaceleração foi impulsionada pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 2,25% para 0,51%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,28%, ante 1,22% em outubro.

Influências

As maiores influências negativas no IPA de novembro se referem às aves (3,27% para -6,16%), ovos (-7,08% para -8,86%), café em grão (-8,86% para -9,81%), trigo (0,70% para -9,06%) e farelo de soja (2,33% para -1,18%).

Já as principais influências positivas vieram da soja em grão (0,60% para 2,53%), do minério de ferro (6,81% para 2,06%), tomate (25,47% para 24,18%), suínos (10,72% para 6,32%) e milho em grão (-2,53% para 2,34%).

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