Austrália terá dificuldade com demanda após transgênico
País pode encontrar dificuldades para atender à demanda extra se os compradores internacionais começarem a evitar o grão transgênico dos EUA
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 11h56.
Cingapura/Sydney - A Austrália, segundo fornecedor mundial de trigo, pode encontrar dificuldades para atender à demanda extra se os compradores internacionais começarem a evitar o grão dos EUA depois da descoberta, no Oregon, de uma variedade geneticamente modificada (OGM) não aprovada.
Grandes importadores, como Japão e Coreia do Sul, adiaram planos de compra de trigo dos EUA, e outros países asiáticos disseram que estão monitorando a situação, enquanto as autoridades norte-americanas correm para minimizar o efeito da descoberta.
No entanto, o aperto da oferta da Austrália, na esteira do rápido incremento das exportações a um ritmo insustentável e a crescente demanda por ração animal poderão direcionar os importadores para outros fornecedores, podendo favorecer exportadores europeus e canadenses.
"A maior parte dos fornecedores de grãos (na Austrália) está cancelando cotas de transporte portuário e vendendo grãos para fábricas de rações nacionais e confinamentos", disse Stefan Meyer, um gerente para o mercado físico da corretora INTL FCStone, em Sydney.
As importações asiáticas de trigo exercem uma forte influência sobre os preços de grãos, com os futuros do trigo recuando mais de 10 por cento neste ano.
A região compra mais de 40 milhões de toneladas de trigo por ano, quase um terço do comércio global do cereal de 140 milhões a 150 milhões de toneladas. A maior parte vem dos EUA, maior exportador global, e da Austrália.
Operadores disseram que deve ser impossível para a Austrália sustentar o forte ritmo das exportações visto no início da temporada, com o país vendendo cerca de 12,5 milhões de toneladas de trigo desde o início da temporada em outubro, praticamente o mesmo nível do ano passado, apesar do declínio da produção em um quarto.
"Nós estamos exportando a um ritmo substancial, chegando a um ponto em que os preços terão de reduzir a demanda e isso inclui o mercado exportador", disse Andrew Woodhouse, analista de grãos da Advance Trading Australasia.
A crescente demanda do setor pecuário no terceiro maior exportador de carne bovina do mundo também está comprometendo a oferta.
O gado australiano é, em grande parte, criado no pasto, mas pecuaristas estão sendo forçado a comprar ração neste ano depois que um outono muito quente secou as pastagens.
Cingapura/Sydney - A Austrália, segundo fornecedor mundial de trigo, pode encontrar dificuldades para atender à demanda extra se os compradores internacionais começarem a evitar o grão dos EUA depois da descoberta, no Oregon, de uma variedade geneticamente modificada (OGM) não aprovada.
Grandes importadores, como Japão e Coreia do Sul, adiaram planos de compra de trigo dos EUA, e outros países asiáticos disseram que estão monitorando a situação, enquanto as autoridades norte-americanas correm para minimizar o efeito da descoberta.
No entanto, o aperto da oferta da Austrália, na esteira do rápido incremento das exportações a um ritmo insustentável e a crescente demanda por ração animal poderão direcionar os importadores para outros fornecedores, podendo favorecer exportadores europeus e canadenses.
"A maior parte dos fornecedores de grãos (na Austrália) está cancelando cotas de transporte portuário e vendendo grãos para fábricas de rações nacionais e confinamentos", disse Stefan Meyer, um gerente para o mercado físico da corretora INTL FCStone, em Sydney.
As importações asiáticas de trigo exercem uma forte influência sobre os preços de grãos, com os futuros do trigo recuando mais de 10 por cento neste ano.
A região compra mais de 40 milhões de toneladas de trigo por ano, quase um terço do comércio global do cereal de 140 milhões a 150 milhões de toneladas. A maior parte vem dos EUA, maior exportador global, e da Austrália.
Operadores disseram que deve ser impossível para a Austrália sustentar o forte ritmo das exportações visto no início da temporada, com o país vendendo cerca de 12,5 milhões de toneladas de trigo desde o início da temporada em outubro, praticamente o mesmo nível do ano passado, apesar do declínio da produção em um quarto.
"Nós estamos exportando a um ritmo substancial, chegando a um ponto em que os preços terão de reduzir a demanda e isso inclui o mercado exportador", disse Andrew Woodhouse, analista de grãos da Advance Trading Australasia.
A crescente demanda do setor pecuário no terceiro maior exportador de carne bovina do mundo também está comprometendo a oferta.
O gado australiano é, em grande parte, criado no pasto, mas pecuaristas estão sendo forçado a comprar ração neste ano depois que um outono muito quente secou as pastagens.