Austeridade fiscal tem limites, diz Dilma na Espanha
Em discurso durante a Cúpula Ibero-Americana, presidente afirmou que utilizar a consolidação fiscal como receita para a crise pode, na verdade, agravá-la
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2012 às 10h52.
A presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado, na Espanha, o excesso de rigor fiscal como receita para os países em dificuldades financeiras se recuperarem.
Em discurso durante a Cúpula Ibero-Americana, na cidade de Cádiz, a presidente brasileira afirmou que a austeridade fiscal tem efeitos limitados se não for combinada com crescimento econômico.
"O Brasil vem defendendo, inclusive no âmbito do G20, que a consolidação fiscal exagerada e simultânea em todos os países não é a melhor resposta para a crise mundial - e pode, inclusive, agravá-la, levando a uma maior recessão", afirmou ela, em discurso preparado para a Cúpula. "Confiança não se constrói apenas com sacrifícios", acrescentou.
Segundo ela, políticas que só enfatizam a austeridade vêm mostrando limites. "Em virtude do baixo crescimento, e apesar do austero corte de gastos, assistimos ao crescimento dos déficits fiscais e não a sua redução".
A presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado, na Espanha, o excesso de rigor fiscal como receita para os países em dificuldades financeiras se recuperarem.
Em discurso durante a Cúpula Ibero-Americana, na cidade de Cádiz, a presidente brasileira afirmou que a austeridade fiscal tem efeitos limitados se não for combinada com crescimento econômico.
"O Brasil vem defendendo, inclusive no âmbito do G20, que a consolidação fiscal exagerada e simultânea em todos os países não é a melhor resposta para a crise mundial - e pode, inclusive, agravá-la, levando a uma maior recessão", afirmou ela, em discurso preparado para a Cúpula. "Confiança não se constrói apenas com sacrifícios", acrescentou.
Segundo ela, políticas que só enfatizam a austeridade vêm mostrando limites. "Em virtude do baixo crescimento, e apesar do austero corte de gastos, assistimos ao crescimento dos déficits fiscais e não a sua redução".