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Aumento dos combustíveis trará benefício moderado, diz Fitch

A elevação de impostos sobre diesel e gasolina é positiva para usinas, mas não irá aliviar o estrese financeiro das companhias em 2015, segundo a agência

Bomba em posto: nova tributação deverá permitir que as usinas aumentem os preços do etanol (Jeff Pachoud/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 20h33.

São Paulo - A decisão do governo brasileiro de elevar impostos sobre o diesel e a gasolina é positiva para empresas de açúcar e etanol no país, mas não irá aliviar de forma material o estresse financeiro destas companhias em 2015, disse nesta terça-feira a agência de classificação de risco Fitch Ratings.

A nova tributação deverá permitir que as usinas aumentem os preços do etanol, mas o impacto positivo no Ebita (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da maior parte das companhias será de até 15 por cento, presumindo um mix de produção de 50 por cento de etanol e 50 por cento de açúcar.

O impacto no crédito das empresas deve ser mais positivo no longo prazo, já que o aumento de impostos deve levar produtores brasileiros a buscar uma maior produção de etanol, o que favorecerá um aumento nos preços do açúcar.

Atualmente, o etanol está sendo negociado ao preço equivalente a 16,6 centavos de dólar por libra-peso de açúcar, com previsão de subir para 18 centavos por libra.

Nesse patamar, o preço equivalente do etanol estará 20 por cento acima do atual preço internacional do açúcar, de cerca de 15,2 centavos de dólar por libra-peso.

O governo anunciou na semana passada que tributará a gasolina em 0,22 real e o diesel em 0,15 real por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins. A partir do início de maio, esses valores por litro serão divididos entre o PIS/Cofins e a Cide.

A Petrobras, por sua vez, já informou que o aumento de tributos será integralmente repassado aos clientes das refinarias.

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A nova tributação deverá permitir que as usinas aumentem os preços do etanol, mas o impacto positivo no Ebita (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da maior parte das companhias será de até 15 por cento, presumindo um mix de produção de 50 por cento de etanol e 50 por cento de açúcar.

O impacto no crédito das empresas deve ser mais positivo no longo prazo, já que o aumento de impostos deve levar produtores brasileiros a buscar uma maior produção de etanol, o que favorecerá um aumento nos preços do açúcar.

Atualmente, o etanol está sendo negociado ao preço equivalente a 16,6 centavos de dólar por libra-peso de açúcar, com previsão de subir para 18 centavos por libra.

Nesse patamar, o preço equivalente do etanol estará 20 por cento acima do atual preço internacional do açúcar, de cerca de 15,2 centavos de dólar por libra-peso.

O governo anunciou na semana passada que tributará a gasolina em 0,22 real e o diesel em 0,15 real por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins. A partir do início de maio, esses valores por litro serão divididos entre o PIS/Cofins e a Cide.

A Petrobras, por sua vez, já informou que o aumento de tributos será integralmente repassado aos clientes das refinarias.

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