Aumento do imposto sobre o consumo freia economia japonesa
Em abril as famílias gastaram 4,6% menos em comparação com o mesmo mês de 2013, enquanto a produção industrial caiu 2,5% em relação ao mês anterior
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 09h25.
O aumento do imposto sobre o consumo no Japão , que passou de 5% a 8% em abril, freou a economia japonesa e contribuiu para o aumento da inflação, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Em abril as famílias gastaram 4,6% menos em comparação com o mesmo mês de 2013, enquanto a produção industrial caiu 2,5% em relação ao mês anterior.
A economia japonesa precisa reativar o consumo interno, um dos pilares da "abenomics", a política econômica do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe, um objetivo que pode ser freado pela inflação, que em abril subiu 3,2% interanual (excluindo os produtos perecíveis).
Os preços foram afetados pelo aumento do imposto sobre o consumo, mas também pelo aumento da eletricidade e da gasolina, consequência da depreciação do iene que levou à subida do preço dos hidrocarbonetos estrangeiros.
Embora aumentar a inflação seja um dos objetivos do governo e do banco central japonês, que desde abril de 2013 realiza uma política de estímulo monetário, as autoridades querem que este aumento seja o resultado da atividade econômica, e não de fatores conjunturais.
Também como consequência do aumento de preços, as receitas reais média nas famílias nas quais o chefe de família é assalariado caíram 7,1% em um ano. Se a tendência se confirmar, esta queda pode ser um freio ao consumo e ao crescimento.
O aumento do imposto sobre o consumo no Japão , que passou de 5% a 8% em abril, freou a economia japonesa e contribuiu para o aumento da inflação, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Em abril as famílias gastaram 4,6% menos em comparação com o mesmo mês de 2013, enquanto a produção industrial caiu 2,5% em relação ao mês anterior.
A economia japonesa precisa reativar o consumo interno, um dos pilares da "abenomics", a política econômica do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe, um objetivo que pode ser freado pela inflação, que em abril subiu 3,2% interanual (excluindo os produtos perecíveis).
Os preços foram afetados pelo aumento do imposto sobre o consumo, mas também pelo aumento da eletricidade e da gasolina, consequência da depreciação do iene que levou à subida do preço dos hidrocarbonetos estrangeiros.
Embora aumentar a inflação seja um dos objetivos do governo e do banco central japonês, que desde abril de 2013 realiza uma política de estímulo monetário, as autoridades querem que este aumento seja o resultado da atividade econômica, e não de fatores conjunturais.
Também como consequência do aumento de preços, as receitas reais média nas famílias nas quais o chefe de família é assalariado caíram 7,1% em um ano. Se a tendência se confirmar, esta queda pode ser um freio ao consumo e ao crescimento.