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Aumento de CSLL para bancos outro vento contrário, diz Fitch

O diretor da Fitch não vê, contudo, problemas maiores para a qualidade dos ativos dos bancos, com exceção de algum risco nos públicos

O diretor da Fitch não vê, contudo, problemas maiores para a qualidade dos ativos dos bancos, com exceção de algum risco nos públicos (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 14h17.

São Paulo - A elevação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 15% para 20%, para instituições financeiras é mais um vento contrário, mas não altera a perspectiva para o setor, que é uma das forças do rating do País, na opinião do diretor da Fitch Ratings, Rafael Guedes.

"O ambiente operacional dos bancos no Brasil é muito desafiador. O custo de captação dessas instituições cresceu mais de 30% em 2015 quando comparado a anos anteriores", disse ele, citando a possibilidade de um impacto na inadimplência.

O diretor da Fitch não vê, contudo, problemas maiores para a qualidade dos ativos dos bancos, com exceção de algum risco nos públicos. Para ele, além de fortes, os bancos são eficientes, e lucrativos, com rentabilidade acima dos 20% no caso de Bradesco e Itaú Unibanco.

Além disso, conforme Guedes, alguns ratings individuais superam o do setor bancário brasileiro.

A expectativa da Fitch, de acordo com ele, é de que o crédito no Brasil cresça menos este ano em relação a 2014, em torno de 8% em termos nominais. "Isso é inflação. De crescimento real, será zero", acrescentou o diretor da agência classificadora.

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"O ambiente operacional dos bancos no Brasil é muito desafiador. O custo de captação dessas instituições cresceu mais de 30% em 2015 quando comparado a anos anteriores", disse ele, citando a possibilidade de um impacto na inadimplência.

O diretor da Fitch não vê, contudo, problemas maiores para a qualidade dos ativos dos bancos, com exceção de algum risco nos públicos. Para ele, além de fortes, os bancos são eficientes, e lucrativos, com rentabilidade acima dos 20% no caso de Bradesco e Itaú Unibanco.

Além disso, conforme Guedes, alguns ratings individuais superam o do setor bancário brasileiro.

A expectativa da Fitch, de acordo com ele, é de que o crédito no Brasil cresça menos este ano em relação a 2014, em torno de 8% em termos nominais. "Isso é inflação. De crescimento real, será zero", acrescentou o diretor da agência classificadora.

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