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Atividade econômica recuou 0,55% em dezembro de 2014

Na comparação entre os meses de dezembro de 2014 e 2013, houve expansão de 0,65% na série sem ajustes sazonais

Dinheiro: IBC-Br serve como parâmetro para avaliar ritmo da economia brasileira ao longo dos meses (Dado Galdieri / Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 15h28.

Brasília - Depois de uma relativa estabilidade em novembro ante outubro de 2014 na série com ajuste sazonal, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou baixa de 0,55% em dezembro, na margem.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo BC, o número passou de 146,57 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 145,76 pontos em dezembro.

O patamar do último mês de 2014 na série com ajustes foi o mais baixo desde junho de 2014, quando estava em 144,02 pontos.

O resultado do IBC-Br ficou abaixo no período citado da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (1,13%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de 0,50% a 1,90%.

Já na série observada, é possível identificar uma queda de 1,87% em dezembro ante novembro.

Na comparação entre os meses de dezembro de 2014 e 2013, houve expansão de 0,65% na série sem ajustes sazonais.

O indicador de dezembro de 2014 ante o mesmo mês de 2013 mostrou uma elevação maior do que a apontada pelo intervalo das previsões (-1,50% a +0,40%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções - mediana era de -0,50%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal do Comércio.

4º trimestre

Após subir 0,59% no terceiro trimestre do ano passado na margem, o IBC-Br registrou baixa de 0,15% no acumulado do quarto trimestre de 2014 na comparação com o terceiro trimestre pela série ajustada do Banco Central.

O resultado ficou acima da mediana de -0,30% esperada para o período, de acordo com pesquisa do AE Projeções com 24 instituições financeiras.

O intervalo apontado no levantamento ia de uma queda de 0,10% a 1,00%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2013, as estimativas de 21 casas apontavam para uma retração de 0,60% a 1,50%, sem ajuste sazonal - mediana de -0,90%.

O resultado por essa perspectiva, no entanto, ficou abaixo da mediana, em -2,39%.

A instituição revisou alguns dados do índice na margem na série com ajuste. Em novembro, o dado de +0,04% passou a ser de 0,00%.

Em outubro, mudou de uma queda de 0,12% para -,017%. Em setembro, a elevação de 0,23% deu lugar a uma alta de 0,25%.

Em agosto, o avanço de 0,21% foi substituído por +0,12%. A taxa de julho fio mantida em +1,57%.

Para junho, o dado de -1,52% foi ajustado para -1,59% e, para maio, passou de -0,54% para -0,50%. No caso de abril, a modificação foi de +0,05% para +0,08%.

2014

O recuo de 0,15% do índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) em 2014 em relação a 2013 foi a primeira queda desde 2009.

Em 2013, a expansão da economia, segundo o IBC-Br, havia sido de 3,15% e, na passagem de 2011 para 2012, de +0,80%.

Em 2011, a alta registrada nesse tipo de comparação foi de 3,34% e, em 2010, com a base de comparação fraca, a expansão da atividade brasileira somou 7,90%.

Em 2009, como um reflexo da crise internacional do ano anterior, a economia brasileira registrou contração de 1,25%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal do Comércio. O dado oficial sobre o desempenho da atividade doméstica, o Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado no final de março pelo IBGE.

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Brasília - Depois de uma relativa estabilidade em novembro ante outubro de 2014 na série com ajuste sazonal, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou baixa de 0,55% em dezembro, na margem.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo BC, o número passou de 146,57 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 145,76 pontos em dezembro.

O patamar do último mês de 2014 na série com ajustes foi o mais baixo desde junho de 2014, quando estava em 144,02 pontos.

O resultado do IBC-Br ficou abaixo no período citado da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (1,13%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de 0,50% a 1,90%.

Já na série observada, é possível identificar uma queda de 1,87% em dezembro ante novembro.

Na comparação entre os meses de dezembro de 2014 e 2013, houve expansão de 0,65% na série sem ajustes sazonais.

O indicador de dezembro de 2014 ante o mesmo mês de 2013 mostrou uma elevação maior do que a apontada pelo intervalo das previsões (-1,50% a +0,40%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções - mediana era de -0,50%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal do Comércio.

4º trimestre

Após subir 0,59% no terceiro trimestre do ano passado na margem, o IBC-Br registrou baixa de 0,15% no acumulado do quarto trimestre de 2014 na comparação com o terceiro trimestre pela série ajustada do Banco Central.

O resultado ficou acima da mediana de -0,30% esperada para o período, de acordo com pesquisa do AE Projeções com 24 instituições financeiras.

O intervalo apontado no levantamento ia de uma queda de 0,10% a 1,00%.

Na comparação com o quarto trimestre de 2013, as estimativas de 21 casas apontavam para uma retração de 0,60% a 1,50%, sem ajuste sazonal - mediana de -0,90%.

O resultado por essa perspectiva, no entanto, ficou abaixo da mediana, em -2,39%.

A instituição revisou alguns dados do índice na margem na série com ajuste. Em novembro, o dado de +0,04% passou a ser de 0,00%.

Em outubro, mudou de uma queda de 0,12% para -,017%. Em setembro, a elevação de 0,23% deu lugar a uma alta de 0,25%.

Em agosto, o avanço de 0,21% foi substituído por +0,12%. A taxa de julho fio mantida em +1,57%.

Para junho, o dado de -1,52% foi ajustado para -1,59% e, para maio, passou de -0,54% para -0,50%. No caso de abril, a modificação foi de +0,05% para +0,08%.

2014

O recuo de 0,15% do índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) em 2014 em relação a 2013 foi a primeira queda desde 2009.

Em 2013, a expansão da economia, segundo o IBC-Br, havia sido de 3,15% e, na passagem de 2011 para 2012, de +0,80%.

Em 2011, a alta registrada nesse tipo de comparação foi de 3,34% e, em 2010, com a base de comparação fraca, a expansão da atividade brasileira somou 7,90%.

Em 2009, como um reflexo da crise internacional do ano anterior, a economia brasileira registrou contração de 1,25%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal do Comércio. O dado oficial sobre o desempenho da atividade doméstica, o Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado no final de março pelo IBGE.

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