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As únicas 5 cidades do Brasil com alto desenvolvimento econômico

Índice FIRJAN analisou renda, emprego, formalização e desigualdade de 5.471 municípios. Só 5 tiveram nota acima de 0,8, considerada "desenvolvimento alto"

Cristalina, em Goiás, é destaque no Índice da FIRJAN (Prefeitura de Cristalina/Divulgação)

João Pedro Caleiro

Publicado em 1 de julho de 2018 às 08h00.

Última atualização em 2 de julho de 2018 às 16h54.

São Paulo - Apenas 5 municípios brasileiros têm desenvolvimento alto em Emprego e Renda: São Bento do Norte (RN), Capanema (PR), Telêmaco Borba (PR), Selvíria (MS) e Cristalina (GO).

Os dados são do último Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, divulgado na última quinta-feira (27) com dados para 2016 de 5.471 municípios onde vivem 99,5% da população brasileira.

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O Índice geral tem três eixos (Emprego e Renda, Educação e Saúde) baseados em dados oficiais dos respectivos ministérios (Trabalho, Educação e Saúde).

A nota varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento da cidade. Para ser considerada de desenvolvimento "alto", a nota precisa ficar acima de 0,8.

Na parte de Educação, focada em indicadores de ensino básico como taxa de abandono e posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), 2.391 municípios brasileiros conseguiram uma nota maior do que 0,8.

Em Saúde, eixo que considera variáveis como atendimento pré-natal, mortalidade infantil e óbitos evitáveis, 2.698 municípios ficam acima da nota de 0,8.

Em Emprego e Renda, foram apenas os 5 municípios citados. Os critérios utilizados foram geração de empregos formais (anual e média trienal), geração de renda (anual e em relação à média trienal), taxa de formalização, massa salarial e desigualdade de renda no trabalho formal.

A capital brasileira mais bem posicionada neste eixo foi Florianópolis, em Santa Catarina, no 27º lugar com nota 0,7680. São Paulo está em 493º, com nota 0,6452.

A nota média brasileira em Emprego e Renda é de 0,4664, uma leve alta em relação ao ano anterior após duas quedas consecutivas em 2014 e 2015.

“A partir de 2013 tivemos a maior crise que o país já passou, e isso está capturado de forma bastante clara na variável de Emprego e Renda",diz Jonathas Goulart Costa, coordenador de estudos econômicos da FIRJAN.

O motivo para a leve recuperação do Índice de Emprego e Renda em 2016 foi de que apesar de 60% das cidades terem continuado fechando vagas, houve melhora na massa salarial e na renda média.

“O movimento é explicado pelo aumento no rendimento real do trabalhador formal, em parte por conta da política de reajuste do salário mínimo”, diz a nota da FIRJAN para a imprensa.

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