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As principais notícias de economia da semana – 19/07

Nos EUA, Detroit pediu falência; na China, o PIB cresceu menos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 18h01.

São Paulo – De falência municipal até explicação do Banco Central, a semana teve um pouco de tudo.

Destaque para as notícias da China, que informou um PIB em alta desacelerada, acendendo um alerta sobre a economia mundial.

Já no Brasil, atenções voltadas para a ata do Copom, que explicou a mais recente decisão sobre a Selic.

Confira:

Ponto final para a Meca automotiva

A cidade americana de Detroit viu nesta semana o ápice de sua crise. Uma vez importante centro da indústria automotiva, a cidade se afundou em dívidas que beiram os 18 bilhões de dólares e foi obrigada a entrar com um pedido de falência.

A queda dos empregos na indústria automotiva e as condições de vida se deteriorando na cidade fizeram com que boa parte da população deixasse a região. Com a forte queda na arrecadação de impostos, ficou difícil honrar compromissos financeiros.

A cidade declarou a maior falência municipal da história dos Estados Unidos, pontuando uma onda de pessimismo.

Fitch dá voto de confiança ao Brasil

A Fitch reafirmou na quinta-feira o rating soberano do Brasil em "BBB", com perspectiva estável. A ação dá um sinal oposto ao enviado há algumas semanas pela Standard & Poor's, que no começo de junho colocou a nota brasileira em perspectiva negativa.

Ao reafirmar o rating, a Fitch disse que acredita que há sinais de correções da política. Se isso for mantido, afirmou a agência, a economia do país pode restaurar a credibilidade e ter políticas econômicas mais consistentes.

Inflação na mira do BC

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Nesta semana, também foi a vez do Banco Central explicar sua última decisão sobre a Selic, que subiu a taxa em 0,50 ponto percentual, para 8,5% ao ano. O BC manteve um discurso parecido com a reunião anterior, com apenas algumas novidades.

Para Marcelo Salomon, co-chefe de economia e estratégia para América Latina do Barclays, o documento mostrou que o BC está de olho na inflação e não vai esmorecer no curto prazo, porque está consciente dos efeitos da alta de preços e vê risco da confiança bater na atividade.



China mais lenta

A China continua crescendo. E muito, se for comparar com os “padrões internacionais”. Mas se for para olhar o histórico recente do país, não está crescendo suficiente.

Nesta semana, o país anunciou que a expansão de sua economia desacelerou entre abril e junho, com o produto interno crescendo 7,5%. Esse foi o segundo crescimento mais baixo do país desde a crise financeira.

Impostos ficam como estão

Em quase todos os setores da economia, não falta expectativa de mais cortes de impostos. O ministro da Fazendo, Guido Mantega, tentou acabar com qualquer esperança do tipo nesta semana e, em entrevista para o jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que não há mais espaço orçamentário para nenhum novo corte de impostos.

O governo está em meio a um esforço cumprir metas fiscais.

Cortar o que?

Ainda como parte de esforço fiscal, o governo está quebrando a cabeça para definir novos cortes no orçamento, que devem ser anunciados nos próximos dias.

Nesta semana, ficou decidido que as emendas parlamentares ficaram isentas de tesouradas. A ideia é evitar que a presidente Dilma Rousseff enfrente resistência e oposição no Congresso.

A informação foi passada por fontes para a agência Reuters, que explicou que essas emendas somam 7,1 bilhões de reais no orçamento da União para 2013.

IPCA-15 desacelera

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,07% em julho, ante 0,38% em junho, divulgou nesta sexta-feira, 19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,52% e, em 12 meses, a variação é de 6,40%.

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