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Arrecadação federal tem leve alta por IPI e dólar mais alto

Em julho, o governo federal arrecadou 94,293 bilhões de reais em impostos e contribuições, informou a Receita Federal

Arrecadação: destaque foi o desempenho do Imposto de Importação, cuja arrecadação teve aumento real de 17,94% sobre um ano antes (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 14h52.

Brasília - A arrecadação federal mostrou leve recuperação em julho ajudada pelo dólar mais alto e pela recomposição de alíquotas do IPI de automóveis, mas a trajetória de expansão no ano continua fraca devido ao baixo desempenho da economia.

Em julho, o governo federal arrecadou 94,293 bilhões de reais em impostos e contribuições, informou a Receita Federal nesta segunda-feira, com alta real de 0,89 por cento sobre igual mês do ano passado. Em junho, a coleta havia registrado queda de 0,99 por cento na mesma base de comparação.

Pesquisa Reuters mostrou que, pela mediana dos analistas consultados, a arrecadação somaria 95 bilhões de reais no mês passado.

Em julho, o destaque foi o desempenho do Imposto de Importação, cuja arrecadação teve aumento real de 17,94 por cento sobre um ano antes. Segundo a Receita, ajudou nesse resultado o crescimento de 11 por cento na taxa média da moeda dos Estados Unidos ante o real no período e a alta de 12,41 por cento no valor em dólar das importações.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) subiu 5,95 por cento em relação a julho de 2012, graças ao incremento de 46,85 por cento na cobrança do imposto sobre automóveis devido à recomposição parcial das alíquotas do tributo a partir de janeiro deste ano.

Os demais tributos federais tiveram baixo crescimento ou variação negativa em julho em comparação a igual mês do ano passado.

No acumulado do ano até julho, a arrecadação mostra alta real de apenas 0,55 por cento frente a igual período do ano passado.

Mesmo assim, o secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira, manteve em 3 por cento a previsão de alta real da arrecadação em 2013, levando em consideração a projeção de crescimento de 3 por cento da economia.

Segundo a Receita, nos sete primeiros meses do ano, 43,7 bilhões de reais deixaram de entrar nos cofres federais devido a desonerações feitas na folha de salário das empresas, no IPI, na Cide-Combustível e no IOF de crédito da pessoa física.

Esse desempenho fraco e a dificuldade de reação da economia levaram o governo a rever a política de benefícios tributários indicando que não há horizonte para novas reduções de impostos.

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Pesquisa Reuters mostrou que, pela mediana dos analistas consultados, a arrecadação somaria 95 bilhões de reais no mês passado.

Em julho, o destaque foi o desempenho do Imposto de Importação, cuja arrecadação teve aumento real de 17,94 por cento sobre um ano antes. Segundo a Receita, ajudou nesse resultado o crescimento de 11 por cento na taxa média da moeda dos Estados Unidos ante o real no período e a alta de 12,41 por cento no valor em dólar das importações.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) subiu 5,95 por cento em relação a julho de 2012, graças ao incremento de 46,85 por cento na cobrança do imposto sobre automóveis devido à recomposição parcial das alíquotas do tributo a partir de janeiro deste ano.

Os demais tributos federais tiveram baixo crescimento ou variação negativa em julho em comparação a igual mês do ano passado.

No acumulado do ano até julho, a arrecadação mostra alta real de apenas 0,55 por cento frente a igual período do ano passado.

Mesmo assim, o secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira, manteve em 3 por cento a previsão de alta real da arrecadação em 2013, levando em consideração a projeção de crescimento de 3 por cento da economia.

Segundo a Receita, nos sete primeiros meses do ano, 43,7 bilhões de reais deixaram de entrar nos cofres federais devido a desonerações feitas na folha de salário das empresas, no IPI, na Cide-Combustível e no IOF de crédito da pessoa física.

Esse desempenho fraco e a dificuldade de reação da economia levaram o governo a rever a política de benefícios tributários indicando que não há horizonte para novas reduções de impostos.

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