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Arrecadação federal soma R$105,884 bi em abril

Embora o resultado seja recorde para abril, a variação sobre igual mês do ano anterior é mais fraca do que nos meses anteriores

Dinheiro: pesou negativamente em abril a renúncia decorrente de desoneração tributária de 8,9 bilhões de reais (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 11h11.

São Paulo - Com impacto de renúncias tributárias por desonerações e menor receitas com a economia fraca, a arrecadação federal somou 105,884 bilhões de reais em abril, com alta real de 0,93 por cento sobre um ano antes, informou a Receita Federal nesta segunda-feira.

Embora o resultado seja recorde para abril, a variação sobre igual mês do ano anterior é mais fraca do que nos meses anteriores. Em março, a arrecadação havia crescido 2,50 por cento sobre um ano antes, enquanto que em fevereiro, a expansão havia sido de 3,44 por cento.

Pesquisa Reuters feita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria 106 bilhões de reais no mês passado.

Segundo a Receita, pesou negativamente em abril a renúncia decorrente de desoneração tributária de 8,9 bilhões de reais, além da queda anual na arrecadação de grande parte dos tributos, como o recuo de 7,42 por cento no Imposto de Importação e de 12,11 por cento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No acumulado do primeiro quadrimestre, a arrecadação chegou a 399,310 bilhões de reais, com aumento real de 1,78 por cento em relação a igual período de 2013.

O quadro de baixa expansão no recolhimento de impostos e contribuições levou o governo recentemente a reduzir sua previsão de arrecadação de tributos importantes, a exemplo do Imposto de Renda.

Para compensar essas perdas, o governo incorporou em suas contas neste ano receita extraordinária de 12,5 bilhões de reais com a reabertura do parcelamento de débitos tributários atrasados (Refis da Crise). O volume fraco de arrecadação deixa ainda mais complicada a tarefa do governo para cumprir a meta de superávit primário neste ano, de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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Embora o resultado seja recorde para abril, a variação sobre igual mês do ano anterior é mais fraca do que nos meses anteriores. Em março, a arrecadação havia crescido 2,50 por cento sobre um ano antes, enquanto que em fevereiro, a expansão havia sido de 3,44 por cento.

Pesquisa Reuters feita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria 106 bilhões de reais no mês passado.

Segundo a Receita, pesou negativamente em abril a renúncia decorrente de desoneração tributária de 8,9 bilhões de reais, além da queda anual na arrecadação de grande parte dos tributos, como o recuo de 7,42 por cento no Imposto de Importação e de 12,11 por cento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No acumulado do primeiro quadrimestre, a arrecadação chegou a 399,310 bilhões de reais, com aumento real de 1,78 por cento em relação a igual período de 2013.

O quadro de baixa expansão no recolhimento de impostos e contribuições levou o governo recentemente a reduzir sua previsão de arrecadação de tributos importantes, a exemplo do Imposto de Renda.

Para compensar essas perdas, o governo incorporou em suas contas neste ano receita extraordinária de 12,5 bilhões de reais com a reabertura do parcelamento de débitos tributários atrasados (Refis da Crise). O volume fraco de arrecadação deixa ainda mais complicada a tarefa do governo para cumprir a meta de superávit primário neste ano, de 99 bilhões de reais, ou 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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