Exame Logo

Arno Augustin nega crítica a Joaquim Levy

Segundo ele, se não fosse a dívida líquida em queda, teria havido um crescimento maior da dívida bruta

Arno Augustin: "aqueles que dizem que a dívida bruta cresceu e é um problema devem incorporar as reservas altas", disse (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h12.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta segunda-feira, 29, que qualquer análise sobre o aumento da dívida bruta do setor público deve levar em conta o impacto da política do governo de expansão das reservas internacionais.

Segundo ele, se não fosse a dívida líquida em queda, teria havido um crescimento maior da dívida bruta.

"Aqueles que dizem que a dívida bruta cresceu e é um problema devem incorporar as reservas altas", disse. Para ele, o reforço das reservas foi uma decisão acertada.

"Essa situação faz com que o Brasil sofra muito menos em momento de crise internacional. Fazer essa análise sem considerar as reservas não é uma análise adequada", afirmou.

O secretário negou, no entanto, que esteja fazendo uma crítica ao futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que no discurso no dia da sua indicação para o cargo anunciou que o objetivo de política fiscal do governo passará a ser a queda da dívida pública para aumentar a transparência das contas públicas.

Para Augustin, o Brasil tem dívida líquida hoje bem melhor do que quando conquistou o grau de investimento.

Ele não vê razão para a nota do Brasil ser rebaixada em 2015 pelas agências internacionais de classificação de riscos. "Não vejo por quê. Temos fundamentos que serão reconhecidos pelas agências", afirmou.

Veja também

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta segunda-feira, 29, que qualquer análise sobre o aumento da dívida bruta do setor público deve levar em conta o impacto da política do governo de expansão das reservas internacionais.

Segundo ele, se não fosse a dívida líquida em queda, teria havido um crescimento maior da dívida bruta.

"Aqueles que dizem que a dívida bruta cresceu e é um problema devem incorporar as reservas altas", disse. Para ele, o reforço das reservas foi uma decisão acertada.

"Essa situação faz com que o Brasil sofra muito menos em momento de crise internacional. Fazer essa análise sem considerar as reservas não é uma análise adequada", afirmou.

O secretário negou, no entanto, que esteja fazendo uma crítica ao futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que no discurso no dia da sua indicação para o cargo anunciou que o objetivo de política fiscal do governo passará a ser a queda da dívida pública para aumentar a transparência das contas públicas.

Para Augustin, o Brasil tem dívida líquida hoje bem melhor do que quando conquistou o grau de investimento.

Ele não vê razão para a nota do Brasil ser rebaixada em 2015 pelas agências internacionais de classificação de riscos. "Não vejo por quê. Temos fundamentos que serão reconhecidos pelas agências", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaJoaquim LevyTesouro Nacional

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame