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Argentina pede supensão da ordem de pagamento de dívida

O governo pediu a um juiz dos EUA que suspenda uma ordem de pagamento a detentores de dívida que não participaram da reestruturação da dívida após crise de 2002

Cristina Kirchner: o pagamento determinado a crededores é de US$ 1,33 bilhão mais juros (Enrique Marcarian/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 07h29.

 Nova York - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/argentina">Argentina</a></strong> pediu na segunda-feira a um juiz norte-americano que suspenda uma ordem de pagamento a detentores de dívida que não participaram de uma <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/reestruturacao">reestruturação</a></strong> da dívida do país após o default de 2002, no momento em que se busca uma "solução global".</p> 

Diante do prazo de 30 de julho para chegar a um acordo ou enfrentar novo default, a Argentina apresentou documentos a um juiz federal de Nova York para pedir a suspensão da decisão que estabelece o pagamento a crededores de 1,33 bilhão de dólares mais juros.

A Argentina, que vem participando de negociações para chegar a uma solução, afirmou que qualquer acordo deve levar em conta outros detentores de títulos e também uma cláusula em seus títulos reestruturados que lhe permitiria contrair mais dívidas.

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"Enquanto continuam esses riscos, também permanecem a necessidade e pertinência de uma suspensão (da ordem)", escreveram os advogados da Argentina.

Não é a primeira vez que a Argentina pede uma medida cautelar, o que já foi rechaçado pelo juiz distrital norte-americano Thomas Griesa.

Nesta terça-feira, Griesa deve ouvir uma série de pedidos da Argentina, detentores de títulos e instituições financeiras sobre a aplicação de sua ordem que exige o pagamento aos credores.

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