Argentina está disposta a pagar fundos igualmente a credores
Cristina declarou estaria "cometendo um grande delito, roubando e fraudando os 93% dos credores que confiaram na Argentina" ao pagar em melhor condição fundos querelantes
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 18h16.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, disse nesta sexta-feira que está disposta a pagar aos fundos de investimento que litigam contra a Argentina em tribunais de Nova York, mas só nas mesmas condições aceitadas pelos credores que aderiram às reestruturações de dívida em 2005 e 2010.
"Estamos dispostos a pagá-los nas mesmas condições que aos 93% dos credores que confiaram na Argentina", disse a governante ao abrir um novo ano legislativo no Congresso.
Cristina advertiu que, se triunfar a "postura absurda" dos fundos querelantes que pretendem cobrar em um só pagamento os bônus em moratória no valor de US$ 1,3 bilhão, "a Argentina voltará a quebrar".
Nesta quarta-feira, a Argentina assistiu à última audiência na Corte de Apelações de Nova York, no julgamento entabulado contra o país por fundos de investimento que rejeitaram as reestruturações de 2005 e 2010.
A Corte pediu hoje ao Estado argentino que, antes do dia 29 de março, detalhe sua nova oferta de pagamento aos credores, proposta na audiência de quarta-feira passada, explicando "como e quando" o país atualizará suas obrigações de dívida.
"Estamos dispostos a pagar estes fundos, mas não em melhores condições que aos 93% (que aceitaram a troca), porque estaríamos cometendo um grande delito, roubando e fraudando os 93% dos credores que confiaram na Argentina e roubando a economia e as finanças argentinas", declarou Cristina.
A governante assinalou que o mundo deve entender que o caso da Argentina é um "leading case", pois o que está em jogo neste litígio é como os países reestruturarão suas dívidas no futuro.
"Hoje não somos os únicos quebrados. É muito provável que muitos países, mais cedo ou mais tarde, apesar dos resgates, vão ter de reestruturar suas dívidas", alertou.
"Como países como Grécia, Espanha e Itália vão pagar?", questionou.
Cristina destacou ainda que este caso não tem apenas ressonâncias econômicas, mas políticas, pois os líderes mundiais e os organismos internacionais deverão decidir se "vão permitir que alguns poucos arruínem todo o mundo ou vão privilegiar suas sociedades".
"Isso é o que está em jogo hoje no mundo", concluiu.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, disse nesta sexta-feira que está disposta a pagar aos fundos de investimento que litigam contra a Argentina em tribunais de Nova York, mas só nas mesmas condições aceitadas pelos credores que aderiram às reestruturações de dívida em 2005 e 2010.
"Estamos dispostos a pagá-los nas mesmas condições que aos 93% dos credores que confiaram na Argentina", disse a governante ao abrir um novo ano legislativo no Congresso.
Cristina advertiu que, se triunfar a "postura absurda" dos fundos querelantes que pretendem cobrar em um só pagamento os bônus em moratória no valor de US$ 1,3 bilhão, "a Argentina voltará a quebrar".
Nesta quarta-feira, a Argentina assistiu à última audiência na Corte de Apelações de Nova York, no julgamento entabulado contra o país por fundos de investimento que rejeitaram as reestruturações de 2005 e 2010.
A Corte pediu hoje ao Estado argentino que, antes do dia 29 de março, detalhe sua nova oferta de pagamento aos credores, proposta na audiência de quarta-feira passada, explicando "como e quando" o país atualizará suas obrigações de dívida.
"Estamos dispostos a pagar estes fundos, mas não em melhores condições que aos 93% (que aceitaram a troca), porque estaríamos cometendo um grande delito, roubando e fraudando os 93% dos credores que confiaram na Argentina e roubando a economia e as finanças argentinas", declarou Cristina.
A governante assinalou que o mundo deve entender que o caso da Argentina é um "leading case", pois o que está em jogo neste litígio é como os países reestruturarão suas dívidas no futuro.
"Hoje não somos os únicos quebrados. É muito provável que muitos países, mais cedo ou mais tarde, apesar dos resgates, vão ter de reestruturar suas dívidas", alertou.
"Como países como Grécia, Espanha e Itália vão pagar?", questionou.
Cristina destacou ainda que este caso não tem apenas ressonâncias econômicas, mas políticas, pois os líderes mundiais e os organismos internacionais deverão decidir se "vão permitir que alguns poucos arruínem todo o mundo ou vão privilegiar suas sociedades".
"Isso é o que está em jogo hoje no mundo", concluiu.