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Arcabouço fiscal: governo lutará para superar 308 votos na Câmara e 49 no Senado, diz Haddad

Haddad ainda afirmou que ligou para Cajado no período da manhã para agradecer a ele e reafirmou as projeções do governo de que as despesas devem crescer em 2024 menos de 50% do incremento das receitas

Segundo o ministro, o governo vai "lutar" para superar o mínimo de aprovação demandado por um projeto constitucional (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 18 de maio de 2023 às 17h06.

Após derrotas do governo no Congresso, como no decreto do marco do saneamento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , agradeceu aos deputados pela votação "expressiva" da urgência do arcabouço fiscal na quarta-feira, 17, na Câmara, especialmente o relator do projeto, deputado Claudio Cajado (PP-BA).

Segundo o ministro, o governo vai "lutar" para superar o mínimo de aprovação demandado por um projeto constitucional, de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, embora o arcabouço seja um projeto de lei complementar.

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"É para dar garantia da vontade do Congresso de alterar a norma" disse o ministro da Fazenda. "Queria manifestar o agradecimento do Ministério da Fazenda e do governo federal em relação aos deputados que aprovaram urgência de um tema muito caro para nós. E agradecer ao relator, deputado Cajado, que foi muito habilidoso em construir votação expressiva na Câmara dos Deputados."

Despesas devem crescer menos de 50%

Haddad ainda afirmou que ligou para Cajado no período da manhã para agradecer a ele e reafirmou as projeções do governo de que as despesas devem crescer em 2024 menos de 50% do incremento das receitas.

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