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Arábia Saudita crê que preço do petróleo se estabilizará

O principal membro da Opep afirmou que o mercado se estabilizará sem a necessidade de intervenção

Plataforma de petróleo: analistas concordam que a atual superprodução está derrubando as cotações (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 12h25.

Viena - A Arábia Saudita , principal membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), afirmou nesta quarta-feira que o mercado se estabilizará sem a necessidade de intervenção, reduzindo assim as expectativas de a Opep aprovar uma redução da produção em reunião que será realizada amanhã.

Ali al Naimi, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, fez a análise em declarações à imprensa austríaca, uma postura que se choca com a de outros membros da organização, que querem um corte da produção para conter a queda das cotações do produto.

Fontes de um dos países-membros da Opep indicaram à Agência Efe que Irã, Venezuela e Equador são os três membros que reivindicaram ativamente reduzir a produção, hoje de 30 milhões de barris por dia (mbd).

Por sua parte, o responsável da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al Mazroeui, se mostrou confiante em que amanhã "se tome a decisão correta para estabilizar o mercado".

Al Mazroeui indicou recentemente que a queda de 30% sofrida pelos preços do petróleo nos últimos meses é preocupante, mas não há nenhuma razão para ter pânico.

O ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, insistiu que os 12 membros da Opep têm que cumprir com suas cotas para não bombear mais do que os 30 mbd. Apesar de reconhecer que há excesso do produto no mercado, ele anunciou que seu país não está planejando "fechar as torneiras".

Estima-se que a Opep esteja produzindo entre 300 mil e 500 mil barris acima desse teto. No entanto, vários analistas afirmam que ajustar a produção à cota não bastaria, sendo necessário retirar mais petróleo do mercado para influir nos preços e conseguir que eles voltem a subir.

Os analistas concordam que a atual superprodução está derrubando as cotações. Muitos advertem que se a Opep e os outros grandes produtores não reagirem, o preço do barril pode se depreciar ainda mais.

A falta de consenso dentro da organização se estende ao resto dos países exportadores. Uma reunião ontem em Viena entre os ministros da Venezuela, Arábia Saudita, México e Rússia acabou sem acordo sobre cortes da produção.

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Viena - A Arábia Saudita , principal membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), afirmou nesta quarta-feira que o mercado se estabilizará sem a necessidade de intervenção, reduzindo assim as expectativas de a Opep aprovar uma redução da produção em reunião que será realizada amanhã.

Ali al Naimi, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, fez a análise em declarações à imprensa austríaca, uma postura que se choca com a de outros membros da organização, que querem um corte da produção para conter a queda das cotações do produto.

Fontes de um dos países-membros da Opep indicaram à Agência Efe que Irã, Venezuela e Equador são os três membros que reivindicaram ativamente reduzir a produção, hoje de 30 milhões de barris por dia (mbd).

Por sua parte, o responsável da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al Mazroeui, se mostrou confiante em que amanhã "se tome a decisão correta para estabilizar o mercado".

Al Mazroeui indicou recentemente que a queda de 30% sofrida pelos preços do petróleo nos últimos meses é preocupante, mas não há nenhuma razão para ter pânico.

O ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, insistiu que os 12 membros da Opep têm que cumprir com suas cotas para não bombear mais do que os 30 mbd. Apesar de reconhecer que há excesso do produto no mercado, ele anunciou que seu país não está planejando "fechar as torneiras".

Estima-se que a Opep esteja produzindo entre 300 mil e 500 mil barris acima desse teto. No entanto, vários analistas afirmam que ajustar a produção à cota não bastaria, sendo necessário retirar mais petróleo do mercado para influir nos preços e conseguir que eles voltem a subir.

Os analistas concordam que a atual superprodução está derrubando as cotações. Muitos advertem que se a Opep e os outros grandes produtores não reagirem, o preço do barril pode se depreciar ainda mais.

A falta de consenso dentro da organização se estende ao resto dos países exportadores. Uma reunião ontem em Viena entre os ministros da Venezuela, Arábia Saudita, México e Rússia acabou sem acordo sobre cortes da produção.

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