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Arábia Saudita confirma aumento de produção de petróleo

O rei da Arábia Saudita vai aumentar a produção após pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Trump: "Os preços estão altos demais! Ele concordou!", escreveu Trump (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de junho de 2018 às 15h22.

Riad - O rei da Arábia Saudita , Salman bin Abdul Aziz, confirmou neste sábado que se comprometeu a aumentar a produção de petróleo do país após receber um pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump .

Os dois conversaram por telefone. Na ligação, segundo a agência oficial saudita "SPA", o monarca manifestou ao presidente americano o compromisso dos países produtores de "fazer esforços" para compensar qualquer potencial de déficit de fornecimento.

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Trump e o rei Salman também expressaram apoio à manutenção da "estabilidade" no mercado de petróleo e do crescimento da economia global, de acordo com o comunicado da "SPA".

O presidente americano revelou no Twitter que tinha pedido ao monarca saudita que aumentasse a produção do petróleo em até 2 milhões de barris diários para conter a alta das cotações e compensar assim a "agitação" no Irã e na Venezuela.

"Os preços estão altos demais! Ele concordou!", escreveu Trump na rede social, citando a resposta que recebeu de Salman.

O valor do barril de petróleo, que chegou a custar menos de US$ 30 em janeiro de 2016, agora está em US$ 75, maior preço desde 2014.

Na semana passada, Trump tinha pedido aos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a aumentar "substancialmente" a produção para manter os preços baixos.

Na última sexta-feira, a Opep e seus aliados decidiram elevar a produção em 1 milhão de barris diários. No entanto, o efeito na oferta seria de uma alta de 600 mil barris.

Não está claro se o aumento revelado por Trump vai além do já acertado com a Opep. No entanto, a "Bloomberg" afirmou nesta semana que a companhia petrolífera estatal saudita, Saudi Aramco, planeja elevar a partir de julho sua produção para 10,8 milhões de barris diários devido às pressões dos EUA.

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