Após Fitch, Planalto diz que vem tentando estabilizar dívida
A Fitch rebaixou o país de "BBB" para "BBB-". A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro corte é possível no próximo ano
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 09h21.
SÃO PAULO - O governo da presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quinta-feira que vem adotando medidas para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e o emprego nos próximos anos, ao comentar a decisão da agência de classificação de risco de cortar o rating da dívida brasileira.
Em nota, o Palácio do Planalto lembrou que, apesar do rebaixamento, o Brasil manteve o grau de investimento pela Fitch e que está entre as nações que mais recebem investimento externo, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
"O governo brasileiro tem adotado uma série de medidas de controle da inflação e reequilíbrio fiscal que contribuirão para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e do emprego nos próximos anos", disse o Palácio em nota.
A Fitch rebaixou o país de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento. A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro corte é possível ao longo do próximo ano.
O Ministério da Fazenda reiterou em nota, divulgada mais tarde, a confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento após a aprovação do Orçamento 2016, sinalizando um fortalecimento do seu desempenho fiscal.
"A economia brasileira tem respondido às medidas de reequilíbrio tomadas no começo de 2015. O próximo passo é a estabilização fiscal que se manifesta pela aprovação do Orçamento de 2016, visando a um resultado primário de 0,7 por cento do PIB e receitas adequadas para suportar esse esforço", afirmou a Fazenda na nota.
De acordo com a pasta, "a estabilização fiscal abrirá caminho para a retomada da demanda, a estabilização da moeda e redução dos prêmios de risco com efeitos benignos na inflação, no crédito e nos juros".
"Esse círculo virtuoso se sustentará em ações estruturais e do lado da oferta, desenvolvidas em paralelo e seguindo as iniciativas necessárias para a aprovação do Orçamento 2016", concluiu.
SÃO PAULO - O governo da presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quinta-feira que vem adotando medidas para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e o emprego nos próximos anos, ao comentar a decisão da agência de classificação de risco de cortar o rating da dívida brasileira.
Em nota, o Palácio do Planalto lembrou que, apesar do rebaixamento, o Brasil manteve o grau de investimento pela Fitch e que está entre as nações que mais recebem investimento externo, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
"O governo brasileiro tem adotado uma série de medidas de controle da inflação e reequilíbrio fiscal que contribuirão para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e do emprego nos próximos anos", disse o Palácio em nota.
A Fitch rebaixou o país de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento. A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro corte é possível ao longo do próximo ano.
O Ministério da Fazenda reiterou em nota, divulgada mais tarde, a confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento após a aprovação do Orçamento 2016, sinalizando um fortalecimento do seu desempenho fiscal.
"A economia brasileira tem respondido às medidas de reequilíbrio tomadas no começo de 2015. O próximo passo é a estabilização fiscal que se manifesta pela aprovação do Orçamento de 2016, visando a um resultado primário de 0,7 por cento do PIB e receitas adequadas para suportar esse esforço", afirmou a Fazenda na nota.
De acordo com a pasta, "a estabilização fiscal abrirá caminho para a retomada da demanda, a estabilização da moeda e redução dos prêmios de risco com efeitos benignos na inflação, no crédito e nos juros".
"Esse círculo virtuoso se sustentará em ações estruturais e do lado da oferta, desenvolvidas em paralelo e seguindo as iniciativas necessárias para a aprovação do Orçamento 2016", concluiu.