Após 6 meses, ministro 'do motel' é recebido por Dilma pela 1ª vez
Pedro Novaes, do Turismo, é aliado de Sarney, mas a presidente o considera 'inadequado'; em 2010, ele usou dinheiro da Câmara para pagar motel
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2011 às 21h46.
Brasília - Depois de seis meses e 21 dias no cargo de ministro do Turismo, Pedro Novais, de 81 anos, foi finalmente recebido nesta quinta-feira, 21, pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A estreia de Novais, um aliado do senador José Sarney (PMDB-AP), no gabinete do terceiro andar do prédio foi mais rápida que o previsto. A audiência deveria durar uma hora, das 15 horas às 16 horas. Entretanto, Dilma chegou 30 minutos atrasada e, pontualmente, encerrou o encontro no horário previsto.
Novais faz parte da lista dos ministros considerados "ineficientes" e "inadequados" na máquina administrativa pela própria presidente, informam auxiliares de Dilma. Com casa e família no Rio de Janeiro e deputado pelo Maranhão de 1983 a 2010, o ministro causou constrangimento para a presidente antes mesmo de tomar posse. No final do ano, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que ele usou dinheiro da Câmara para pagar pernoite em motel, em São Luís. A sua permanência no cargo é um presente do "amigo" José Sarney.
Assessores do governo nem se esforçam em tentar desmentir notícias de que Dilma não tem paciência para conversar com o ministro do Turismo, uma área considerada estratégica para um País que sediará nos próximos anos os dois maiores eventos esportivos do mundo - a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Em vez de perguntas sobre o motivo da audiência, os assessores tiveram de ouvir questionamentos sobre uma possível demissão de Novais, no momento de "faxina" no governo.
Para amenizar o mal-estar com notícias sobre a "estreia" de Novais no palácio, assessores disseram que o ministro esteve com Dilma anteriormente em "reuniões coletivas", para discutir assuntos relacionados à área do turismo, como transportes. Nesta quinta-feira, no entanto, quando a presidente abriu uma reunião, após o encontro com Novais, para discutir obras de melhoria de rodovias, o ministro do Turismo já tinha deixado o palácio.
Brasília - Depois de seis meses e 21 dias no cargo de ministro do Turismo, Pedro Novais, de 81 anos, foi finalmente recebido nesta quinta-feira, 21, pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A estreia de Novais, um aliado do senador José Sarney (PMDB-AP), no gabinete do terceiro andar do prédio foi mais rápida que o previsto. A audiência deveria durar uma hora, das 15 horas às 16 horas. Entretanto, Dilma chegou 30 minutos atrasada e, pontualmente, encerrou o encontro no horário previsto.
Novais faz parte da lista dos ministros considerados "ineficientes" e "inadequados" na máquina administrativa pela própria presidente, informam auxiliares de Dilma. Com casa e família no Rio de Janeiro e deputado pelo Maranhão de 1983 a 2010, o ministro causou constrangimento para a presidente antes mesmo de tomar posse. No final do ano, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que ele usou dinheiro da Câmara para pagar pernoite em motel, em São Luís. A sua permanência no cargo é um presente do "amigo" José Sarney.
Assessores do governo nem se esforçam em tentar desmentir notícias de que Dilma não tem paciência para conversar com o ministro do Turismo, uma área considerada estratégica para um País que sediará nos próximos anos os dois maiores eventos esportivos do mundo - a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Em vez de perguntas sobre o motivo da audiência, os assessores tiveram de ouvir questionamentos sobre uma possível demissão de Novais, no momento de "faxina" no governo.
Para amenizar o mal-estar com notícias sobre a "estreia" de Novais no palácio, assessores disseram que o ministro esteve com Dilma anteriormente em "reuniões coletivas", para discutir assuntos relacionados à área do turismo, como transportes. Nesta quinta-feira, no entanto, quando a presidente abriu uma reunião, após o encontro com Novais, para discutir obras de melhoria de rodovias, o ministro do Turismo já tinha deixado o palácio.