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Apesar do desfecho, reunião na CCJ foi positiva, diz Marinho

Para secretário especial da Previdência, audiência na Câmara serviu para discussões mais políticas sobre o assunto

Rogério Marinho, com Paulo Guedes, Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia na CCJ da Câmara (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2019 às 10h16.

São Paulo — O secretário especial da Previdência e do Trabalho, Rogério Marinho, reconheceu na manhã desta quinta-feira, 4, que a audiência da véspera na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara com o ministro Paulo Guedes (Economia) "não teve o melhor dos desfechos".

A audiência desta quarta-feira, 3, foi marcada por bate-boca e troca de insultos entre Guedes e parlamentares de oposição, e foi encerrada após o ministro reagir com destempero a uma provocação do deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Guedes saiu da Câmara escoltado pela Polícia Legislativa.

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Marinho, contudo, disse que conversou com Guedes após a audiência e contou que a avaliação de ambos sobre a audiência é positiva.

"A avaliação é positiva porque o dia de ontem não foi para discutir o projeto da reforma da Previdência, para centrar em detalhes, nas motivações... Foi um dia para discutir uma questão política, para apresentar as visões de mundo que cada um dos grupos representados tem. Mas quem ganhou a eleição foi um grupo que tem uma visão liberal, que quer desburocratizar e simplificar a Constituição", disse.

As declarações de Marinho nesta manhã foram dadas durante café da manhã oferecido pelo grupo Reformar para mudar, de entidades da construção civil, para discutir a reforma da Previdência . O encontro ocorre no Instituto de Engenharia, em São Paulo, que também faz parte do grupo.

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